Dicas Para Economizar em Uma Viagem à Suíça

Se você está planejando uma viagem ao país e vem se assustando com os preços das coisas por lá, então não perca nossas dicas de como amenizar as suas despesas.

Franco Suíço

Franco Suíço

A Suíça é o sonho de consumo de muito turista que é apaixonado por viagens. Quem nunca se imaginou estar em plenos Alpes, comendo um delicioso fondue e apreciando uma vista incrível?

Mas aí o sonho vira pesadelo quando nos deparamos com os altos valores de hospedagem, vôos diretos e também com os relatos das pessoas que voltaram de lá reclamando dos preços salgados das coisas.

Visitei a Suíça no 1º semestre de 2015 e, infelizmente, essa notícia se confirmou: de fato, é um país caro.

Mas, vamos falar francamente?

A Suíça é e sempre foi famosa por ser um dos destinos de viagem mais caros do mundo. Isso nunca foi novidade! Vejo gente se surpreendendo com o fato dos preços de passeios, de hospedagem e etc serem altos, e tentando fazer coisas mirabolantes para conseguir realizar essa viagem sem gastar muito.

Infelizmente, essa mágica não existe: quem decide ir pra lá já deveria saber que, mesmo tentando economizar, vai acabar fazendo uma viagem mais custosa do que faria se fosse para alguns outros destinos – até mesmo europeus.

Mas isso também não quer dizer que não tenha jeito. Dá sim para amenizar o custo dessa viagem!

A questão não é o câmbio do franco suíço em si: ele é meio equiparado ao dólar e é até mais barato que o euro. O problema é que os suíços cobram um valor maior pelas coisas.

O meu objetivo neste post é trazer um corte de custos com bom senso. Não dá também pra sair eliminando um monte de coisas, sob pena de comprometer o resultado final da sua viagem. E nem fazer economia excessiva, correndo o risco de o barato sair caro.

Faremos uma análise de todos itens a serem programados numa viagem e traremos dicas de como amenizar ao máximo o custo com relação a cada um deles.

E insisto: não tem milagre! Se o seu objetivo for fazer uma viagem bem econômica, talvez a Suíça não seja a opção mais adequada para o seu caso. Jamais uma viagem pra lá terá o mesmo custo de uma viagem pra Espanha ou Portugal, por exemplo, que são destinos europeus belíssimos e que costumam doer menos no bolso do brasileiro.

Mas por outro lado, se for mesmo o seu sonho conhecer a Suíça e já estiver aí se vendo em plenos Alpes, então vá com fé – o país é lindíssimo e vale muito a pena ser visitado.

Aliás, viajar é um investimento pra vida. Sempre será um dinheiro bem gasto!

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Passagem aérea para a Suíça é cara?

É um item que não costuma trazer grandes problemas. As companhias aéreas vivem fazendo promoções e basta ficar sempre de olho pra não perder a oportunidade.

Além do mais, a maioria ainda parcela o valor da passagem em 4 ou 5x no cartão. Algumas dividem em até 10, dependendo da promoção. Uma facilidade.

Voando sobre os Alpes

Voando sobre os Alpes

A única desvantagem é que as opções mais em conta nunca são os de vôos direto. Na maioria das vezes, as melhores tarifas são as das companhias aéreas que fazer conexão em alguma capital europeia.

Antes de viajar pro Velho Continente, eu era meio avessa aos voos com conexão. Mas como as opções mais baratas que encontrava eram sempre nessa condição, fui obrigada a abstrair isso. Hoje mudei totalmente minha opinião: é bem mais tranquilo do que parece e bastante prático.

No geral, você despacha a bagagem no check-in e só resgata no seu destino final – no caso aqui, a Suíça. Na cidade onde fizer a conexão, você não só troca de avião (geralmente uma versão menor do que a usou para atravessar o Atlântico), como também faz a imigração na Europa.

Apesar de não ter adotado o euro e não fazer parte da União Europeia, a Suíça assinou o Tratado de Schengen com os outros países do continente e, por isso, tem as fronteiras abertas para qualquer cidadão que esteja vindo de dentro da Europa.

Por isso, quando você for à Suíça, fazendo conexão em outra cidade europeia, a imigração será sempre no primeiro país europeu que você pisar.

A título de informação: para quem vem do Brasil, a TAP faz conexão em Lisboa, a AirFrance em Paris, a Lufthansa em Frankfurt, a KLM em Amsterdam, a Iberia em Madrid e a Alitalia em Roma ou Milão.

Uma coisa bacana é que algumas conexões proporcionam tempo suficiente para programar umas horas de passeio naquela capital que você chegou ao vir do Brasil. E às vezes, algumas cias aéreas dão a opção de fazer um stopover gratuito, ou seja, 1 dia de parada para conhecer aquela cidade da conexão. Não é legal?

De qualquer forma, há vôos diretos do Brasil para a Suíça (a maioria saindo de Guarulhos) operados pela SwissAir. Mas é como falei: geralmente são as opções mais caras.

Todavia, nada impede de aparecer alguma promoção boa até Genebra ou Zurique. É só ficar ligado(a) nas oportunidades.

Alimentação é cara na Suíça?

Sim. Comida também é cara na Suíça. Mas tem saída...

A melhor maneira de você diminuir esse custo é abusar dos supermercados.

Há 2 redes principais, com lojas praticamente em cada esquina das cidades suíças: o Coop e o Migros.

O Coop e o Migros são as 2 principais redes de supermercados da Suíça

O Coop e o Migros são as 2 principais redes de supermercados da Suíça

Ambos possuem vários tamanhos, variando desde um mercado pequeno (Coop / Migros M) até um hipermercado com loja de departamentos acoplado (Coop City / Migros MM ou MMM).

Antes de viajar, li que os preços do Migros costumam ser mais em conta. Mas chegando lá, achei tudo meio “pau-a-pau” (pelo menos os produtos que comprei). Talvez a diferença esteja no fato que o Migros venda vários produtos de fabricação própria, que costumam ser mais baratos. Mas, com relação às marcas tradicionais (por exemplo, os chocolates), achei os preços equivalentes aos do Coop.

A ideia é passar nessas redes e fazer suas compras, apelando para o bom e velho sanduíche na bolsa ou então uma saladinha, pães doces, biscoitos... E de quebra, ainda cabe um chocolate suíço de sobremesa (que tem um preço razoável, em torno de CHF 3,00 a 3,50 a barra).

Em algumas lojas do Migros (geralmente as maiores), vi self-service com preços mais acessíveis que os dos restaurantes. É uma opção para quem quiser fugir um pouco dos lanches.

Por falar nos restaurantes, acaba sendo meio inevitável ir a algum nessa viagem, já que a culinária típica da Suíça (fondue, raclette, batata rösti e etc) é geralmente saborosa e muito apreciada mundo afora.

Mas para fazer isso, vá se preparando: a média de preço (por pessoa) prato + bebida é 30 a 40 francos. Melhor não convertermos pro real pra não sofrer...

Minha opinião é a seguinte: ninguém ficará pobre se for comer pelo menos 1 vez em algum restaurante de lá. Não digo que vá todos os dias, mas a gastronomia também é um atrativo numa viagem. Abrir exceções de vez em quando não mata ninguém, não é verdade?

Se a grana estiver curta, o jeito é escolher 1 desses pratos típicos pra comer num restaurante e abstrair os outros. Tente também dar uma pesquisada nos cardápios – que geralmente ficam expostos na entrada dos estabelecimentos.

Foi numa dessa que consegui comer uma rösti com um refrigerante por 20 francos em Genebra.

E os fast food? Sim, eles existem na Suíça, mas diferentemente do que ocorre em outros países, não é uma boa opção. E não é por causa das gorduras trans e calorias...

McDonald's na Suíça tem frango frito

McDonald's na Suíça tem frango frito

Descobri isso no dia que cheguei ao país. Depois do check-in no hotel em Berna e me sentindo meio ilhada com o idioma local (o alemão), acabei indo na opção mais fácil que encontrei quando chegou a hora do almoço. Entrei no primeiro Burger King que eu vi e apontei o menu que eu queria pra atendente.

Aí, quando eu já estava sentada comendo, me caiu a ficha de que um 1 cheeseburger + 1 batata frita + 1 refrigerante de 500ml me custou CHF 11,20 – que, na época da viagem (entre abril e maio de 2015) dava o equivalente a 37 reais!

Sério... Quase perdi o apetite! Na hora da fome e do desespero de não estar entendo nada do idioma local, nem parei pra pensar na conversão. Mas um combo mixuruca de fast food por quase 40 reais? É um assalto!

E a inocente aqui ainda pensou: “Duvido que o McDonald’s seja tão caro assim”. Quase caí dura no dia seguinte, quando me deparei com um: a promoção do Quarteirão com Queijo custava CHF 11,50. Ainda mais caro que o Burger King!

Portanto, se você acha que fast food é uma opção de comida barata, saiba que não será na Suíça!

Até dá pra encarar eventualmente, pois ainda é mais barato que os restaurantes. Mas pra ir com frequência, não vale a pena.

OBS: A desproporção dos preços do McDonald’s ficou ainda mais evidente quando saí da Suíça e entrei na Áustria. Veja só: comi um lanche em Zurique por 11,50 francos (38 reais) num dia e, no dia seguinte, comi o mesmo menu no Mc Donald’s de Innsbruck por 4,50 euros (que dava 16 reais).

A água das fontes na Suíça é potável e grátis

A água das fontes na Suíça é potável e grátis

Por fim, uma coisa que é boa e gratuita na Suíça: a água. Se você passar por alguma fonte na rua que esteja jorrando água de uma torneira, pode beber que é potável.

Tem gente que fica com medo de arriscar e acaba comprando garrafa de água mineral no supermercado. Não faça isso: além de ser cara, não compensa, pois você pode encher sua garrafa de graça nas fontes da rua.

E pode acreditar: a água é ótima. Fresquinha, geladinha e sem gosto nenhum.

Locomoção na Suíça é caro?

É e não é.

Se tivermos falando sobre a locomoção dentro das cidades suíças, utilizando o transporte público, não será tanto. Os bilhetes não costumam ser careiros, mas dependendo do número de vezes que fará uso, pode acabar gerando um custo razoável.

O Tram (ou bonde) é um dos transportes mais usados nas cidades suíças. Nesta foto, vemos exemplares em Zurique (esq) e em Berna (dir)

O Tram (ou bonde) é um dos transportes mais usados nas cidades suíças. Nesta foto, vemos exemplares em Zurique (esq) e em Berna (dir)

Felizmente há uma ótima saída pra isso: vários hotéis oferecem aos hospedes um passe gratuito de transporte, com validade equivalente ao tempo de estadia. Aconselho checar no ato da sua reserva.

Isso é uma mão na roda quando precisamos fazer grandes deslocamentos pela cidade, não só para poupar tempo, mas também os pés e as pernas em algumas ocasiões. Nas cidades pequenas nem será tão necessário assim, mas nas maiores como Zurique e Genebra, isso gera uma economia interessante.

Já quanto ao deslocamento de trem entre as cidades suíças, aí vai depender novamente do número de vezes que você for utilizá-lo.

Se for poucas vezes, talvez valha a pena comprar um bilhete avulso ou um passe de 1 dia. Mas se for passar vários dias na Suíça, se deslocando de trem “pra cima e pra baixo”, a melhor coisa a se fazer é comprar o Swiss Pass.

Swiss Pass

Swiss Pass

Trata-se de um passe exclusivo para visitantes estrangeiros que oferece o uso ilimitado do transporte na Suíça, além de descontos (e algumas gratuidades) em passeios e atrações do país.

De um modo geral, adquirir esse passe costuma ser a maneira mais barata de fazer os seus deslocamentos pela Suíça. E ele vale tanto para os trens entre as cidades, como também para o uso no transporte público dentro delas. Uma economia que você pode adquirir caso esteja alugando um apartamento ou o seu hotel ou hostel não ofereça um passe gratuito.

Contudo, a regra básica do planejamento de viagem ainda é bastante recomendável aqui: tem que sentar e fazer as contas.

Pegue o seu roteiro, veja os seus deslocamentos, pesquise os preços no site da SBB (a cia que administra os deslocamentos na Suíça) e veja se vale mesmo a pena comprar o passe no seu caso. Não se esqueça também de levar em consideração as atrações e passeios que ele dá vantagens.

Sugiro a leitura do meu post em que trago todas as informações necessárias sobre como funciona o Swiss Pass.

Os passeios e atrações na Suíça são caros?

São. Mas acho que isso acontece também em outros lugares do mundo. Até mesmo no Brasil.

Infelizmente não tem muito que fazer para barateá-los, já que os preços são fixos. Além do mais, quase não há descontos para idosos. Há, no máximo, uma taxa menor para crianças (e só em alguns lugares).

Quanto às atrações turísticas nas cidades, não há muitas opções como acontece em Londres ou Paris. Talvez um museu e olhe lá. Esse quesito não costuma ser um peso grande no orçamento do viajante.

Interlaken vista do Mirante Harder Kulm

Interlaken vista do Mirante Harder Kulm

O problema é mesmo com relação às “vedetes” da viagem à Suíça: os passeios envolvendo os Alpes. Tanto as subidas aos mirantes quando os trens panorâmicos são caros e geralmente acabam exigindo um gasto considerável.

E aí, o dilema: como visitar a Suíça e não fazer um passeio desse tipo?

No caso do mirante, o fato de ser caro nem chegou nem a me surpreender. Além da entrada, o ingresso inclui também o deslocamento de subida, que muitas vezes são demorados e feitos em etapas, incluindo teleféricos ou trens especializados (tipo cremalheira) para levar o visitante até 3 ou 4 mil metros de altitude.

O que achei meio absurdo foram os trens panorâmicos. Tudo bem que a paisagem da Suíça é espetacular, mas pagar uma fortuna pra sentar dentro um trem e olhar a paisagem pela janela achei um pouco demais.

Filosofias de lado, vamos às dicas...

►Se interessou por um passeio de mirante e quer economizar?

Não tem jeito: escolha 1 ou 2 principais e esqueça os outros.

Matterhorn Glacier Paradise

Matterhorn Glacier Paradise

Fiz 2 passeios desse tipo nos 8 dias que fiquei na Suíça e digo o seguinte: no final das contas, eles são todos iguais.

Há sempre a subida com uma paisagem incrível da janela (de um teleférico ou de um trem), uma plataforma de observação lá no alto com outra vista espetacular das montanhas ao redor, lojinhas de souvenir e itens de marca (carérrimas) sendo vendidos no local, além de restaurantes panorâmicos.

Vários deles ainda contam com algumas atrações extras lá em cima, como exposições sobre os Alpes, um palácio de esculturas de gelo e um acesso a um platô onde o visitante pode sair e ter contato direto com a neve e ainda praticar brincadeiras do tipo “esquibunda”.

Os dois passeios que fiz tinha tudo isso. E acabei excluindo um 3º do roteiro, que teria basicamente as mesmas atrações.

É claro que há pequenas diferenças entre eles, mas no final você vai perceber que as coisas se repetem e apesar de ser um passeio incrível, talvez não valha a pena gastar tanto para fazer várias visitas desse tipo durante a sua estada na Suíça.

E se eu usar o Swiss Pass? Ajuda, mas com relação aos passeios de mirante, ele quase nunca dá gratuidade – no máximo, um desconto. Portanto, você acabará tendo que pagar algo por essas visitas.

► Se interessou por um passeio nos trens panorâmicos e quer economizar?

Aí vai depender se é o seu sonho de consumo ou não.

Se for uma coisa dispensável pra você, a sugestão é simples: desista desse passeio e faça dos deslocamentos de trem entre as cidades suíças o seu “passeio panorâmico”.

Dessa forma, você diminui sua estada na Suíça (os trens panorâmicos costumam ocupar um dia inteiro de visita) e, se for adquirir o Swiss Pass, ainda consegue diminuir o preço do passe, que varia de acordo com o número de dias utilizados.

Trem Panorâmico Glacier Express

Trem Panorâmico Glacier Express

As incríveis paisagens são vistas tanto dos trens panorâmicos quanto da janela dos trens comuns. Então, por que pagar mais caro pra ver basicamente a mesma coisa?

O que costuma encarecer o passeio é o fato de que muitos incluem uma refeição a bordo e requererem reserva de assento – coisa que não é exigida nos trens comuns.

Além do mais, eles oferecem uma janela maior de visualização e geralmente andam bem devagar, possibilitando observar a paisagem com mais detalhes.

Eu optei por não fazer nenhum passeio desse tipo na minha estada na Suíça. Mas tive contato com um trem panorâmico durante o meu deslocamento até Zermatt e pude ver a diferença da janela dele para a de um trem comum.

No fundo, achei que as 2 ofereceram ótimas visões das paisagens e tirei fotos incríveis através de ambas. Não achei uma coisa extremamente necessária, embora admita que um trem panorâmico ofereça uma viagem mais agradável, visualmente falando.

Mas, se é o seu sonho de consumo fazer um passeio como esse, então escolha apenas 1 e pense com carinho em adquirir o Swiss Pass, que dá gratuidade nos passeios de trens panorâmicos na Suíça.

Ele só não inclui a reserva, que deverá ser paga à parte.

Já comprou seus ingressos?

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Compras são caras na Suíça?

Levando em consideração do que já falei até aqui, é de se esperar que a Suíça não seja exatamente um destino de compras.

Mas como visitar o país e não trazer uma lembrancinha de lá? Nem que seja um canivete?

Souvenires suíços

Souvenires suíços

Os souvenires, pra variar, são caros. Logo que cheguei às primeiras lojinhas, já me deparei com preços bem salgados de camisetas, canecas e etc.

No princípio, pensei: “Acho que dessa vez vou ficar só nos imãs mesmo...”. Como sou colecionadora deles e sempre compro um de cada lugar que visito, então me dei por satisfeita e fui lá conferi-los.

E aí quase caí dura...

Um simples imã custava, em várias cidades suíças, algo em torno de 9 a 10 francos – que, na época da viagem, equivalia a um valor absurdo de 32 reais!

Não lembro os preços dos outros itens exatamente, já que fiquei só nos imãs (sim, eu encarei com muita dor no coração!). Mas se você quiser trazer um mísero souvenir da Suíça, vale a máxima: quem converte, não se diverte.

Canivete suíço

Canivete suíço

Com relação aos canivetes, considero uma lembrancinha bem interessante de trazer da Suíça, pois além de ser um produto típico, ele é também muito útil para o dia-a-dia. Penso que vale a pena o investimento.

E eles são vendidos em qualquer canto: bancas de revista, lojas de souvenires e, é claro, em lojas próprias. A marca mais conhecida (e reza a lenda, a pioneira na fabricação) é a Victorinox.

Se quiser economizar nesse quesito, opte pelas versões mais simples, com poucas ferramentas. São as opções mais baratas – e igualmente úteis.

E os relógios? Tudo caro, infelizmente. Mas, pudera: é da Suíça que saem as melhores (e mais caras) marcas do mundo. Jamais você irá achar um Rolex ou um Tissot barato, por exemplo.

Quem pensa que só porque algumas marcas são de origem suíça, encontrará tudo mais barato por lá, pode esquecer. É tão caro quanto em qualquer lugar do mundo.

Então não vou conseguir comprar nada na Suíça?

Também não é assim...

Bahnhofstrasse em Zurique

Bahnhofstrasse em Zurique

Eu sei que a ideia do post é cortar custos, mas dar uma voltinha num comércio nunca é demais, não é verdade? E continuo afirmando que o país não é um paraíso de compras, mas se você tiver tempo e disposição, dá pra garimpar umas pechinchas.

Quando estive em Zurique, um dos passeios que fiz foi perambular pela Bahnhofstraße, uma avenida comercial famosa da cidade. Claro que a maioria das lojas era de grife, mas acabei encontrando ótimas oportunidades, com preços competitivos, nas ruas do entorno da avenida.

Alguns exemplos: encontrei uma bolsa de couro legítimo numa loja que saiu o equivalente a 100 reais (aqui no Brasil não custaria menos de 300 em qualquer lugar). Também, comprei uma mala P de boa qualidade, daquelas que levamos dentro da cabine do avião, por um equivalente a 60 reais (aqui não sai por menos de 250).

Além do mais há as lojas de departamentos famosas e tradicionais onde sempre achamos alguma coisa, como H&M, Zara, C&A (que na Europa é ótima e dá 10 x 0 na brasileira). E com preços bem razoáveis.

Hospedagem é cara na Suíça?

Eis o pior momento pra quem está planejando a viagem a Suíça: a hora de escolher uma hospedagem com melhor custo-benefício.

Com muita perseverança e faro de Sherlock Holmes, é possível conseguir boas opções. Mas infelizmente, a notícia não é muito animadora: de um modo geral, a hospedagem na Suíça é mais cara que no restante da Europa – seja hotel, B&B, hostel ou aluguel de apartamento.

Meu conselho é simples: se você puder optar deixar pra gastar mais em qualquer um dos itens deste post, escolha a hospedagem.

Hotel na Suíça

Hotel na Suíça

Não estou dizendo pra você escolher um hotel 5 estrelas ou então algum estabelecimento cheio de regalias. O que quero dizer é que uma boa hospedagem faz toda a diferença numa viagem, pois é lá que você vai descansar e repor suas energias para enfrentar a maratona diária.

Além do mais, ela é também a sua base: de lá você sai todos os dias para fazer os passeios.

Não aconselho ficar hospedado(a) em um lugar muito longe ou “fora de mão” só porque a diária está mais barata. Isso certamente irá atrapalhar a sua viagem.

Já pensou chegar de mala e cuia numa estação ferroviária e ter que encarar transporte público arrastando bagagem porque o seu hotel ou hostel fica longe?

Ou então seu apartamento alugado está numa rua afastada e longe das atrações, requerendo uso de taxi (que é sempre uma opção cara) pra chegar lá?

Ou então escolher um hotel que tinha um preço razoável, mas chegando lá era um prédio super velho e sem elevador, tendo que subir degraus acima de mala e encarar quartos com mofo ou caindo os pedaços?

Não dá, né?!

Tudo isso tem que pesar na hora da escolha da hospedagem e o meu conselho é que você tenha perseverança e paciência. Não escolha uma opção qualquer só porque era mais barata.

Hospedagem com conforto básico (leia-se: boa localização, quarto limpo e elevador) é sempre a opção mais cara. Mas também não quer dizer que seja impossível de pagar.

Vários sites de reserva vivem com promoções e basta ficar atento(a) a elas. Minha experiência é com o Booking.com e já consegui flagrar várias vezes preços maravilhosos de diárias durante meus planejamentos de viagem – inclusive a da Suíça. É só ficar de olho.

Outra coisa que ajuda a baratear a estadia é excluir o café da manhã. Passe num supermercado e faça essa refeição no quarto. É uma excelente maneira de economizar.

Lembre-se: mesmo que você escolha algo mais em conta, já vai ser mais caro que nos países vizinhos. Então deixe para gastar um pouquinho mais neste item e compense a economia nos outros. Te garanto: você sairá ganhando.

Suíça como uma esticada de outros países: uma boa pedida para economizar!

Uma ótima maneira de baratear uma viagem pra Suíça seria fazê-la “a prestação”, ou seja, ao invés de ficar vários dias gastando no país, visite-o aos poucos quando for conhecer os países vizinhos.

A Suíça é vizinha a 4 países

A Suíça é vizinha a 4 países

Por exemplo, se você estiver visitando o norte da Itália, que tal dar uma esticada até o sul da Suíça? De Milão saem vários trens para as cidades suíças como Lugano (1h de viagem), Zermatt (3h), dentre outras.

E com o recém-construído Túnel de São Gotardo, a partir de dezembro de 2016 as pessoas poderão fazer a viagem de Zurique a Milão em apenas 2h30.

Outra opção bacana é quem estiver visitando a Alemanha. A cidade suíça da Basiléia fica bem pertinho da fronteira alemã e é uma opção. De Munique até Zurique, outro exemplo, são 4 horas de trem, sem conexões. Uma tentação para dar uma incrementada na viagem, não acha?

No caso de Genebra, ela fica na fronteira com a França. Quem estiver visitando o leste do país pode aproveitar para dar uma escapada até a cidade. Até mesmo vindo de Paris é viável, já que a viagem de trem leva cerca de 3h.

Apesar de ser uma dupla famosa entre os viajantes, é mais complicado “casar” Áustria e Suíça do que muitos imaginam. E senti isso na pele quando precisei sair de um país para o outro.

As 2 cidades austríacas mais conhecidas, Salzburgo e Viena, ficam a 6 e 8 horas de trem de Zurique, respectivamente. Ou seja, um dia perdido viajando.

Tive que “me virar nos 30” para fazer essa combinação e a saída foi colocar a cidade de Innsbruck no roteiro, que fica a 3h de viagem de Zurique.

Outra maneira boa de diminuir os tempos de viagem, independente do país de onde você esteja vindo, é alugar um carro. As estradas europeias são excelentes e com as fronteiras livres de imigração, fica tudo ainda mais fácil.

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Dicas importantes para seu planejamento de viagem à Suíça

Pretende passear pela Suíça de trem? Então não perca nosso post que explica como utilizar os trens na Suíça.

Para não entrar em nenhuma roubada na sua estada pelo país, não deixe de ver nossas dicas de sobrevivência para quem vai à Suíça.

• Aqui no blog temos também outros roteiros de o que fazer em cidades suíças como Interlaken, Genebra, Berna, Lucerna, Zurique, Gruyères e Zermatt. Não deixe de dar uma conferida.

Vai fazer passeios na Suíça? Então confira nossos posts que contam tudo sobre a visita ao Top of Europe, ao Matterhorn Glacier Paradise e também à fábrica de chocolate Maison Cailler.

• Prefere um roteiro completo pelo país? Confira nossa sugestão de roteiro de 8 dias pela Suíça e saiba o que visitar por lá em 1 semana de viagem.

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6 Comentários
  1. Adene Muniz

    Olá! Estou adorando seu blog pois pretendo ir à Suíça em junho de 2018 e as suas dicas estão sendo preciosas. Gostatia da sua opinião a respeito do trajeto de trem de Zurique para Viena. Como sei que é um percurso longo pretendo ir no trem noturno. Você acha que vale a pena? Desde já agradeço por sua opinião. Bjs

    • Fernanda Rangel

      Oi, Adene!
      Eu que agradeço o elogio!
      Fiz vários posts sobre a Suíça e fico muito contente por eles estarem conseguindo ajudar no seu planejamento. 😀
      Eu acho meio “furada” viajar de trem noturno. Vc vai ter uma noite mal dormida e vai acabar ficando bastante cansada no dia da chegada a Viena, prejudicando o andamento (e aproveitamento) desse dia.
      Sei que perder 1 dia de deslocamento numa viagem desse porte é complicado, mas se puder evitar isso será melhor.
      Eu também fiz Suíça + Áustria numa mesma viagem e me deparei com um problema parecido com o seu (no meu caso foi entre Zurique e Salzburgo). Sabe como resolvi? Ao invés de perder 1 dia me deslocando entre as 2 cidades, coloquei uma parada na pequena Innsbruck (viagem de cerca de 3h30 vindo de Zurique) onde conheci em uma tarde (dá pra ver as principais atrações de lá), pernoitei e segui depois pra Salzburgo (viagem de 2h).
      Foi muito mais bem aproveitado do que perder esse dia dentro do trem. E, de quebra, ainda visitei mais 1 cidade austríaca. 😉
      Outra opção é avaliar algum vôo entre Zurique e Viena. Às vezes não sai tão caro e pode valer a pena, porque vc ganha tempo. E tempo é dinheiro nessas viagens, não é verdade?
      Bjs

  2. lucila r.

    Estive em Genebra semana passada e também visitei Gruyères. Adorei o teu post e achei ótima a ideia de visitar a Suíça aos poucos, quando estiver em países vizinhos 🙂

    • Fernanda Rangel

      Oi, Lucila!
      Obrigada pelo elogio!
      Fico contente pela dica ter sido útil.
      A Suíça é um país realmente caro, mas ao mesmo tempo imperdível. Visitar “à prestação” é uma ótima forma de economizar. 😉
      Abs

  3. Méltsia Mendonça

    Oi Fernanda, bom dia. Sou Tour Leader e levo grupos ao Oriente Médio, principalmente Egito e Israel. Um passageiro me pediu para organizar um grupo para a Suíça e como não tenho experiência, comecei a pesquisar para saber o que e como fazer. Seus artigos sobre o país foram de grande ajuda, e se puder me dar mais algumas dicas de artigo ficarei grata. meu Instagram é Meltsia Mendonça e já estou seguindo o Blog. também tenho um blog. se quiser enviar artigos sobre suas viagens, posto com maior prazer. Obrigada e nos vemos pelo Mundo.

  4. Marilia

    Adorei sua dicas. Fui para a Suíça em fevereiro de 2020 e fiquei em Zurique na casa de minha filha. Visitei um pedaço da Alemanha e a simpática cidade de Strasburgo na Franca, não consegui ir até Milão na Italia devido ao inicio da pandemia de Coronavírus.
    Como você citou nos seu relatos, da para passear, comer e se divertir pela Suíca sem gastar mais do que podemos.
    obrigada por dividir suas experiências e dicas.

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