Confira o nosso relato de visita a esta graciosa cidade, que fica aos pés do pico mais conhecido do país: o Matterhorn – famoso mundialmente graças ao chocolate Toblerone.
Se eu te pedir para pensar nos Alpes Suíços, que imagem virá na sua mente?
Deixa eu ver se adivinho...
Seria uma montanha triangular com neve em cima e uma paisagem deslumbrante em volta? Acertei?
O Matterhorn é somente mais um dos inúmeros picos dos Alpes, mas é certamente o mais famoso de todos, pois está estampado em várias propagandas e artigos relacionados à Suíça.
Os exemplos mais conhecidos por nós são as embalagens do chocolate Toblerone e a caixa de lápis de cor Caran D'Ache, ambos produtos produzidos no país. Até mesmo o chocolate Alpino da Nestlé (que é uma empresa suíça) apresenta um logotipo parecido com o Matterhorn em sua embalagem.
Ou seja, o pico triangular não só é considerado a cara dos Alpes, como também virou um dos maiores símbolos da Suíça.
Agora, já pensou vê-lo de pertinho em sua viagem ao país?
Isso é possível, desde que você visite uma das cidades mais graciosas e agradáveis da Suíça – a pequena Zermatt.
Situada às margens do Rio Matter Vispa e aos pés do Matterhorn – que, por sua vez, fica exatamente na fronteira com a Itália, onde ele é conhecido como Cervino – o vilarejo serrano é bastante procurado por montanhistas em busca de escaladas e por apreciadores de esportes de inverno.
Mas muita gente vai pra lá, também, só pra curtir o clima de montanhas e a neve.
Visitei a cidade em Abril de 2015 e fiquei uma noite hospedada por lá. Apesar de ser primavera, peguei um friozinho de respeito e foi maravilhoso, porque ainda tinha um pouco de neve pra curtir.
Minha estada em Zermatt foi muito especial. Para uma brasileira que não está acostumada ao frio e muito menos a ver neve, foi a “cereja do bolo” da minha visita à Suíça. Jamais irei me esquecer.
Neste post, vou contar como foi minha estada de 1 dia e meio em Zermatt, trazendo algumas impressões, curiosidades, dicas e informações úteis para que você possa enriquecer sua visita e saber o que fazer em Zermatt e poder se programar.
Dados da visita e dica de hotel em Zermatt
Quando fui? Abril de 2015
Quantos dias fiquei em Zermatt? 1 dia e meio
Foi o suficiente? Pra conhecer a cidade em si, é mais do que suficiente. Mas como há 2 passeios de montanha bem interessantes, o ideal seria 1 dia e meio a 2 dias inteiros.
Onde fiquei hospedada? Hotel Jägerhof
O hotel era bom? Sim. Instalações boas (parece um chalé), limpo, wi-fi gratuito (e bom), tem elevador, restaurante, ótimo café da manhã e staff atencioso.
A região do hotel era boa? Mais ou menos. Ele fica um pouco afastado da estação de trem de Zermatt e não muito perto das ruas principais. Mas por outro lado, o hotel possui um serviço de transfer gratuito até a estação ferroviária. Basta contacta-los.
1º Dia – Gornergrat Bahn
Cheguei a Zermatt no meio de uma tarde, vindo da capital Berna e após uma breve parada em Interlaken.
O vilarejo fica ao sul do país e é meio contramão pra quem vem de qualquer uma das cidades principais – é necessário fazer 2 conexões (em Spiez e em Visp) até chegar ao destino final.
Confesso que quase desisti da ida até lá devido ao deslocamento. Mas como passar vários dias na Suíça e não ver de perto o seu pico mais famoso?
A princípio, eu pretendia ficar apenas 1 dia, mas os 2 principais passeios de montanha do local me interessaram bastante e acabei tentando encaixar 2 dias inteiros. Só que contando o deslocamento cheio de conexões e o fato de tentar colocar uma passada em Interlaken no roteiro final, acabou sobrando 1 dia e meio para Zermatt.
A recompensa pelas conexões no deslocamento até lá foi a paisagem que apreciei pelo caminho. Sem dúvida, foi uma das mais bonitas que vi na minha viagem à Suíça.
Nos primeiros trechos da viagem vemos muitos campos verdes, vilarejos "perdidos" no meio do nada, vaquinhas pastando... Uma paisagem digna de um quadro.
Já no trecho final (entre Visp e Zermatt) embarcamos num trem panorâmico que sobe a serra e rende mais imagens lindas em suas janelas amplas. E dessa vez, começamos a ver os primeiros picos nevados e mais vilarejos próximo a eles. Destaque para as cachoeiras e riachos pelo caminho (que só estavam lá graças ao degelo, pois já era primavera).
Chegando à cidade, fui logo fazer o 1º passeio de montanha do local, cuja saída era quase em frente à estação de trem: o Gornergrat Bahn.
O tempo não estava nada firme no dia, mas ainda tinham alguns raios de sol mixurucas pra contar história. Decidi fazer a subida assim mesmo, torcendo para encontrar o Matterhorn limpinho e sem nuvens.
O passeio consiste numa subida de trem até um mirante que está a 3.100 metros de altitude e que nos proporciona uma vista panorâmica dos Alpes ao redor. E, é claro, do principal pico da região (e da Suíça).
A viagem dura cerca de 35 minutos até o topo e o trem, que vai parando em algumas estações pelo caminho, segue por uma estrada de ferro em cremalheira (um trilho dentado que ajuda os vagões a andarem num plano inclinado).
Deixei para comprar o ingresso lá na hora e não tive qualquer problema. Fiz isso porque quis aproveitar o desconto de 50% oferecido pelo Swiss Pass – que só adquiri ao chegar à Suíça.
A viagem até o mirante é um capítulo à parte. O trem vai inclinado e anda bem devagar, o que é ótimo pra apreciar (e fotografar) a paisagem da janela.
Aliás... Que paisagem!!! Quem está esperando ver neve, vai se esbaldar. Dá só uma olhada.
Chamou-me a atenção o fato de ainda haver bastante neve em plena primavera. Já era final de abril e ainda tinha bastante coisa – mas só nos lugares mais altos. A cidade mesmo estava limpa, sem gelo.
Achei tudo lindo e, pra uma pessoa que mora em país de clima tropical, se deparar com uma paisagem dessas é algo muito diferente e maravilhoso. A neve é tão branquinha que parece uma espuma!
Chegando lá em cima, rolou um misto de encantamento e decepção.
O encantamento já começou com a neve que havia próximo à estação do trem. Uma quantidade imensa, daquelas que permite que você deite, role no chão, jogue neve pra cima, faça boneco... Voltei a ser criança nesse momento.
Isso sem contar com a paisagem INCRÍVEL que temos ao redor. Dá pra ver os picos Dufourspitze e o Monte Rosa, a geleira Gornergletcher (a 2ª maior do mundo)...
E o Matterhorn? Sim, dá pra vê-lo muito bem de lá. Mas no meu caso, essa foi a decepção: ele estava escondido atrás de umas nuvens.
Olha... Já era a 2ª "pegadinha" que São Pedro fazia pra mim nessa mesma viagem com relação aos mirantes. Lá no Jungfraujoch (Top of Europe) eu fui agraciada com a paisagem na viagem de subida e descida e isso realmente fez o passeio valer a pena. Mas a vista lá do alto, eu não tive – graças a uma nuvem gigante que estava estacionada sobre o local. Uma frustração.
Aí eu chego em Zermatt, para o meu 2º passeio de mirante na Suíça, torcendo pra ver o pico mais famoso do país, e o que eu consigo ver? Todas as montanhas em volta, MENOS ele!
Minha última oportunidade seria no dia seguinte, pois estava programado outro passeio de mirante na cidade. Só me restava cruzar os dedos, acender uma vela, rezar o "Pai Nosso", recitar um mantra, bater um tambor, pedir aos deuses...
Além da neve e da linda vista, encontramos lojinhas no mirante e um Observatório Astronômico.
Mas o que chama a atenção mesmo é o hotel que fica lá em cima – o Kulmhotel Gornergrat – considerado o mais alto da Europa, por estar a 3.100 metros de altitude.
De volta à Zermatt, peguei um taxi para o meu hotel (até esse momento, não sabia que eles tinham um serviço de transfer...). Depois do check-in, jantei uma sopa por lá mesmo.
CURIOSIDADE: Não é permitida a circulação de carros, motos ou ônibus em Zermatt, pois a prefeitura tem a política de preservação do meio ambiente e não permite a emissão dos gases poluentes. O que vemos por lá são veículos especiais (e pequenos, para poder passar pelas ruas estreitas da cidade) que são movidos a combustível ecologicamente correto.
Um parênteses para um fato inusitado que me aconteceu lá em Zermatt e que pode servir como dicas úteis para o seu planejamento de viagem pra lá...
Como vim de mala e cuia de Berna e ainda dei uma parada em Interlaken, você deve estar aí se perguntando o que fiz com a minha bagagem, certo?
Utilizei o serviço Fast Baggage oferecido pela empresa ferroviária suíça SBB-CFF-FFS. Pagando uma taxa, você despacha a bagagem numa cidade e resgata mais tarde, no destino (suíço) que você escolher. E aí, passeia à vontade sem se preocupar em arrastar mala pra cima e pra baixo ou ter que colocar em bagageiros nas estações de trem.
No meu caso, despachei de manhã cedo na estação de Berna e ficou combinado que eu iria resgatar na estação de Zermatt à partir das 18h. E me pediram para ficar atenta, pois o local fechava às 19h.
Pois bem... Cheguei à loja da SBB da estação de Zermatt pra resgatar a bagagem às 18:45h – portanto, 15 minutos antes de fechar – e o que aconteceu?
Estava fechada! Não adiantou bater na porta, chamar pelo funcionário (que ainda estava lá dentro e me ignorou solenemente), implorar de joelhos... Não abriram nem por um decreto!
Revoltada com a situação, não tive outra alternativa a não ser ir pro hotel e encarar a mesma roupa no dia seguinte.
Bastante irritada, dormi já pensando em como iria “descer o sarrafo” na SBB no dia seguinte. Cadê a pontualidade suíça que eles se orgulham tanto?
Já comprou seus ingressos?Não deixe para a última hora e muito menos para comprar durante a viagem. A Get Your Guide oferece um ambiente simples, seguro e com a garantia do menor preço para você comprar com antecedência seus ingressos para atrações, shows, espetáculos, eventos, tours, passeios e muitas outras experiências nos principais destinos do mundo, inclusive Zermatt.
2º Dia – Passeio por Zermatt + Matterhorn Glacier Paradise
No dia seguinte, fiz o check-out no hotel e peguei o transfer gratuito que eles oferecem até a estação ferroviária.
Cheguei lá com o discurso de reclamação na ponta da língua e... Descobri que o resgate da mala NÃO era naquele local, mas num depósito que fica nos fundos da estação, perto das plataformas.
Como é que eu ia adivinhar isso, minha gente? Em Berna, deixei a bagagem na loja da SBB. Chegando ao destino, qual seria a lógica? Ir na loja da SBB pra resgatar a mala, não concorda? Só que essa desgraçada fechava às 18:30h...
Morrendo de vergonha da gafe, fui até o tal depósito e ainda tive que ouvir do funcionário (que falava português bom e claro, pra piorar) a seguinte pérola : “– Por que você não veio ontem? Esperamos até às 19h, o horário que fechamos...”.
Peguei a mala (a única que estava no depósito!), levei até os armários da estação e fui então passear pela cidade. Mas antes, troquei a echarpe e coloquei um chapéu pra disfarçar. Ninguém merece sair com a mesma cara que no dia anterior nas fotos, né?!
DICA 1: Se você for utilizar o serviço Fast Baggage para resgatar em Zermatt, saiba que o resgate é feito em um depósito que fica nos fundos da estação, atrás da loja da SBB e com a entrada virada para uma das plataformas. E eles realmente fecham às 19h em ponto (paguei com a língua: a Suíça é mesmo pontual).
DICA 2: Se for deixar sua bagagem nos armários da estação, saiba que eles ficam no subsolo e é preciso encarar uma escadaria boa. Até existe uma rampa, cujo acesso é pelo lado de fora da estação, mas a porta automática não funcionou nas ocasiões que testei.
Segui, finalmente, para o meu passeio pela cidade. Apesar de já ser final de abril e primavera, estava fazendo 4 graus. E o pior de tudo: o dia estava bem nublado, a ponto de tapar o Matterhorn.
O roteiro iria começar pelo passeio conhecido como Matterhorn Glacier Paradise, que sobe até um mirante para ver o famoso pico de perto. Só que por causa do tempo, acabei desistindo de fazer – eu iria pagar (caro) pela subida pra chegar lá e não ver o dito-cujo?
Mal sabia o que me aguardava ainda naquele dia...
Fui, então, seguindo pela rua principal da cidade – a Bahnhofstraße – que possui várias lojinhas, cafés e restaurantes. Ela nos leva até a pequena praça central, onde encontramos as atrações principais de Zermatt.
A cidade é bastante procurada por quem curte os esportes de inverno (em especial, o esqui). Mas na verdade, a procura maior é pelos montanhistas, que vão pra lá fazer suas escaladas pelas montanhas da região.
Por isso, tanto a história de Zermatt quanto várias de suas atrações são ligadas a essa temática do montanhismo.
Os destaques a serem vistos nas imediações da praça principal são:
• Matterhorn Museum – Fica no subsolo da praça e traz uma interessante exposição sobre a história de Zermatt, com destaque para a saga da 1ª escalada ao Matterhorn, ocorrida em 1865. Não só falam dos ousados alpinistas que decidiram encarar esse desafio, como há também a exposição de objetos utilizados (e achados) dessa aventura que, infelizmente, terminou em tragédia. Quem tem Swiss Pass não paga entrada. (informações).
• Fonte da Marmota – É o que o nome sugere: uma pequena fonte com marmotas de bronze que não só enfeita o centro do vilarejo como acabou se tornando uma espécie de mascote da cidade. Seu nome original é fonte Prato Borni, que era o antigo nome da cidade (só passou a ser Zermatt no século 16).
• St. Mauritius Kirche – A principal igreja de Zermatt, é dedicada a São Maurício. A construção atual é uma reformulação erguida em 1913 (a anterior ficava um pouquinho mais pro lado) e não é católica, mas sim protestante – a religião predominante na Suíça.
• Memoriais aos Alpinistas e Guias de Alpinismo – São 2 monumentos, situados lado a lado, que homenageiam todos os alpinistas que perderam suas vidas ao tentar escalar as montanhas ao redor de Zermatt (com placas contendo seus nomes, ano da morte e país de origem) e também os guias de escaladas que morreram no exercício da profissão.
• Cemitério dos Alpinistas – Próximo aos memoriais e atrás da St. Mauritius Kirche, é um pequeno cemitério contendo cerca de 50 túmulos de alpinistas que morreram entre o século 19 e o início do século 20. Atenção para os dizeres nas lápides, pois alguns trazem as causas do acidente (avalanche, fenda...). O que mais me chamou a atenção foi o de um jovem americano, onde estava escrito um curto e direto: “I chose to climb” ("Eu escolhi escalar").
Seguindo para dentro da cidade, cheguei a uma parte bastante antiga, conhecida como Old Village. Ela se destaca por ainda preservar as casas de madeira que reinava no vilarejo em outras épocas. Uma verdadeira viagem no tempo, pra quem passar pelo local.
Não deixe de reparar o fato de elas estarem suspensas do chão. O motivo é nojento: era para evitar a entrada de ratos dentro dos edifícios.
Próximo a Old Village, encontramos outra fonte famosa de Zermatt – a Fonte Ulrich Inderbinen – que faz uma homenagem ao guia de escaladas mais famoso da Suíça e do mundo. Ele, simplesmente, exerceu sua profissão por 90 anos (isso mesmo... noventa!) e era muito querido pelos alpinistas. Morreu aos 104.
Nesse momento, o sol começou a dar o ar da graça e me bateu uma esperança. Será que o tempo iria abrir por completo?
Segui então até a margem do Rio Matter Vispa (que me chamou a atenção pela água esverdeada e pela correnteza) e cheguei à ponte Kirchebrücke, que é considerada o melhor ponto de visualização do Matterhorn por quem está pelas ruas de Zermatt.
Minha visita à cidade já tinha terminado e já estava pronta pra ir embora. Mas como a esperança é sempre a última que morre, lá fui eu dar uma última conferida no Matterhorn da tal ponte. Vai que... O tempo estava abrindo mesmo...
Bom, encontrei o céu azulzinho e uma nuvem tapando parcialmente o Matterhorn!
Mesmo vendo só um pedaço dele, já fiquei contente. Afinal, era melhor isso do que nada e eu já tinha tido uma “vista zero” dele no dia anterior.
Maaas... São Pedro finalmente teve compaixão dessa pobre alma e fez com que a bendita da nuvem saísse de cena. E aí sim: me deparei com o Matterhorn limpinho, branquinho... E maravilhoso com aquele céu azul ao fundo!
Você não faz ideia da felicidade que fiquei nessa hora. Eu já tinha passado por 2 passeios de montanha frustrados por causa do tempo e essa foi a minha recompensa.
As rezas do dia anterior surtiram efeito e o tempo abriu de vez. O sol com céu praticamente limpo me deixou empolgada e acabei decidindo fazer o outro passeio de mirante que eu havia abortado mais cedo.
Segui beirando o rio, em direção ao Matterhorn, e fui até o ponto de partida da atração conhecida como Matterhorn Glacier Paradise.
E foi, simplesmente, um dos passeios mais bonitos que fiz até hoje!
A subida é feita em etapas, utilizando teleféricos e gôndolas que seguem montanha acima até o mirante que fica a 3.883 de altitude – mais alto até que o Jungfraujoch, que apesar de ser conhecido como “Top of Europe”, é mais baixo (está a 3.454 metros).
Aliás, esse mirante é considerado o ponto mais alto da Europa em que podemos chegar de teleférico.
E com relação à paisagem do passeio... Que visual! É espetacular!
A vista que temos do Matterhorn, tanto na subida quanto no mirante, é muito boa. Parece que estamos bem do ladinho. É perfeita!
Lá em cima, encontramos atrações parecidas com as que estão no Top of Europe, como exposições multimídia, observatórios, mirantes... E também dá pra sair e brincar no gelo – algo que não perdi tempo e fui fazer!
Mas, por outro lado, prepare-se: faz um frio absurdo lá em cima! O teleférico e as gôndolas são climatizados e a gente não sente a temperatura caindo estando dentro deles. Mas basta chegar às estações intermediárias e ao mirante pra perceber que está frio à beça.
Pra você ter uma ideia, era primavera e fazia 12 graus negativos lá em cima. E isso, sem contar com o vento, que sempre abaixa a sensação térmica. É muuuuito frio!
Fiz um post em separado, onde relato mais sobre a minha visita ao Matterhorn Glacier Paradise em Zermatt e trago informações úteis para que você possa realizá-lo também.
Descendo novamente para a cidade, peguei um micro-ônibus que faz ponto em frente à atração (outro veículo ecologicamente correto) e foi só mostrar o bilhete utilizado no passeio ao Glacier Paradise pro motorista para poder embarcar nesse transfer até a estação de trem.
Chegando lá, fui pegar a minha mala no armário da estação e segui de trem para Zurique.
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Considerações Finais
A visita a Zermatt é um pouco contramão pra quem passeia pela Suíça, mas afirmo que vale a pena qualquer esforço para dar uma esticada até lá, pois a cidade é uma graça e os passeios de montanha das imediações são lindíssimos.
Não há muito o que ver no vilarejo em si, mas só em curtir esse clima de montanha e os belíssimos passeios de mirante, já vale a visita.
Dicas importantes para seu planejamento de viagem à Suíça
• Pretende passear pela Suíça de trem? Então não perca nosso post sobre como funciona o Swiss Pass e também o que explica como utilizar os trens na Suíça.
• Tá achando tudo caro? Então confira nossas dicas de como economizar em uma viagem à Suíça.
• Para não entrar em nenhuma roubada na sua estada pelo país, não deixe de ver nossas dicas de sobrevivência para quem vai à Suíça.
• Aqui no blog temos também outros roteiros de o que fazer em cidades suíças como Interlaken, Genebra, Berna, Lucerna, Zurique e Gruyères. Não deixe de dar uma conferida.
• Vai fazer passeios na Suíça? Então confira nossos posts que contam tudo sobre a visita ao Top of Europe e também à fábrica de chocolate Maison Cailler.
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Oi, Fernanda!
Tudo bem? Obrigada pelo post, está ajudando muito na organização da nossa viagem.
Estou com uma super dúvida em relação ao Swiss Pass, no post você diz o seguinte :
“Deixei para comprar o ingresso lá na hora e não tive qualquer problema. Fiz isso porque quis aproveitar o desconto de 50% oferecido pelo Swiss Pass – que só adquiri ao chegar à Suíça.”
Assim eu presumo que a única forma de conseguir os descontos dos passeios utilizando o Swiss Pass é comprando o ingresso na própria Suíça, correto? Comprando online, não consigo o desconto de alguma forma?
Desde já te agradeço. Abraços!
Oi, Emanuele!
Eu que agradeço o elogio!
Usando o passeio do Gornergrat Bahn como exemplo, ele dá a possibilidade de acrescentar o desconto na hora da compra online, mas não sei se exigem algum dado sobre o Swiss Pass antes de finalizar (eu teria que concluir a compra no site pra descobrir, por isso não saberia dizer ao certo aqui pra vc agora).
Optei por comprar o Swiss Pass ao chegar na Suíça porque iria sair mais barato e seria menos complicado. Se eu comprasse o passe online, além do IOF e da taxa de câmbio do cartão de crédito em cima de uma compra feita em franco suíço, eu teria que custear o envio do passe pelo correio e ainda esperar chegar em segurança na minha casa, sem extravios e a tempo pra viagem.
Portanto, decidi comprar quando chegasse lá, o que foi muito melhor. E por conta disso, deixei pra adquirir os ingressos com desconto do passe lá na hora, pois fiquei receosa de ter que informar algum número ou dado dele na hora da compra e não poder realizar por não tê-lo a mão.
Mas foi tudo tranquilo, não tive problemas pra comprar nenhum ingresso na hora por causa do passe.
Falei um pouco sobre essa questão da compra do passe no meu post de como funciona o Swiss Pass.
Abs
Oi Fernanda, tudo bem?
Estou adorando seus posts!! Serão muito úteis na minha viagem!
Infelizmente, eu não vou ter o dia todo em Zermatt =(
Porque pretendo passar a noite para pegar o Glacier Express!
Queria saber se consigo ver o Matterhorn da cidade mesmo, ou se preciso me deslocar do centro! Não entendo muito a dinâmica de lá!
Obrigada!
Andréia
Oi, Andreia!
Eu que agradeço o elogio! Fico muito contente pelo blog lhe estar sendo útil.
Dá sim. O Matterhorn pode ser visto da ponte Kirchebrücke, perto da Igreja St. Mauritius (bem no centro). Aí é torcer pra não ter nenhuma nuvem sem vergonha cobrindo-o. 😀
Abs
Fernanda , estou gostando muito do seu blog , e queria uma opinião : bases na minha viagem a Suiça , entre final de setembro e inicio de outubro , cerca de 10 dias ; Montreux ou Lausanne ? Depois de passar 2 noites em Zermatt , Berna ou Lucerna ? considerando custo benefício ( alimentação , hospedagem) e facilidade para bate-voltas.
E : consigo alugar roupas e sapatos próprios para subir nas montanhas ? Não pretendo esquiar , mas como bahiana do Nordeste do País , não quero ficar desconfortável no frio.
Muito obrigada,
Eliana
Oi, Eliana!
Acabei respondendo a 1ª parte do seu comentário lá no post Como Utilizar os Trens na Suíça.
Quanto a alugar roupas, não passei por essa experiência, pois a época que eu fui estava um frio tolerável e dava pra ficar bem com agasalhos comuns. Por isso, não saberia te trazer informações precisas quanto a isso.
Fiz uma pesquisa por alto no Google e há vários blogs que afirmam que há sim lugares para alugar equipamentos de esqui e roupas para neve. Acredito que eles alugariam só os agasalhos, mas não tenho certeza…
Abs
Olá Fernanda! Estou utilizando suas dicas como uma verdadeira bússola para minha viagem à Suíça. Então, gostaria de compartilhar primeiramente meu itinerário: Ficarei 3 noites em Lausanne, 3 noites em Zermatt, 1 noite em Genebra. Pois bem, fiz algumas contas e decidi por adquirir o Swiss Pass por 4 dias, principalmente em razão dos descontos que o mesmo confere para a subida do Glacier Paradise em Zermatt. Assim, levando em consideração este fato, gostaria de tirar algumas dúvidas com você: 1) O trem que me levará de Lausanne para Zermatt esta coberto integralmente pelo Swiss Pass ou terei que pagar algum valor extra ou, até mesmo, realizar alguma reserva prévia? Se eventualmente for o caso de realizar esta reserva prévia, onde deverei fazer? 2) Minha intensão maior em Zermatt será esquiar. Como estarei na cidade entre os dias 16/19 de maio de 2018, acredita que terei dificuldades para esquiar no Glacier Paradise? A neve é suficiente para tanto? 3) Você trocou Euro por Franco Suíço ou já os levou daqui do Brasil? Muito obrigado desde já e, parabens!!!
Oi, Marcelo!
Eu que agradeço o elogio!
Vamos lá…
1) O Swiss Pass cobre integralmente essa ida de Lausanne até Zermatt. E não precisa de reserva. Eu fiz o trajeto Berna > Zermatt, com um pit stop em Interlaken e algumas conexões. Foi tudo coberto pelo passe.
2) Eu visitei Zermatt no finalzinho do mês de abril (29 e 30/04 de 2015) e tinha neve pra isso, mas só lá em cima. Inclusive, vi várias pessoas com equipamentos de esqui subindo os teleféricos / gôndolas junto comigo. Mas não saberia dizer se na segunda quinzena de maio teria neve suficiente. Como se trata de uma região de altitude e tirando que tinha bastante neve na transição de abril pra maio, creio que aquela neve toda não derreta em 16 dias…
3) Levei francos do Brasil. Sou meu neurótica com troca de moeda e sempre prefiro fazer em locais bem indicados e de referência. Não quis arriscar tentar fazer lá.
Abs
Bom dia Fernanda!
Seu blog está sendo super importante para o planejamento da viagem que farei à Suíça em maio deste ano. Estou com o planejamento de cidades já feito. Terei apenas 1 noite em Zermatt. Espero chegar cedo e sair o mais tarde possível no dia seguinte, para maximizar o tempo por lá. Vou tentar encaixar 2 passeios de montanha, um em cada dia. Um deles, que estou pensando mais é a trilha dos 5 lagos , entre as estações Blauhear e Sunnegga. Estou em dúvida entre o Glacier Paradise e o Gornergrat, que foram os que você fez. Se você tivesse que escolher entre um desses dois, qual acha que seria o melhor? Detalhe: Estou planejando fazer, também, o Top of Europe, depois de passar por Zermatt, mas não quero descartar um desses passeios, porque não sei se vou ter sorte com o tempo no Top of Europe. Deste modo, quero garantir um passeio em montanha por aqui, mas pensando muito na questão das vistas panorâmicas da região também. Obrigado!
Oi, Rodrigo!
Fico muito contente pelo blog estar lhe sendo útil. 😀
Eu escolheria o Glacier Paradise, sem dúvida. Ele oferece uma paisagem bem mais bonita que o do Gornergrat e dá pra ver o Matterhorn de pertinho.
Mesmo lembrando um pouco o passeio do Jungfraujoch (o Glacier Paradise é um “micro Top of Europe”), vale a pena fazer os 2 numa mesma viagem. Até porque as paisagens não são idênticas.
Abs
Oi Fernanda, boa noite!
Adorei suas dicas, vou para Zermatt dia 27/03 e fico até dia 30/03, pretendo esquiar 2 dias. Você acha que a vista que terei do ski ainda vale a pena fazer esses dois passeios?
Bjs e obrigada
Oi, Graziella!
Eu que agradeço o elogio.
Olha, dependendo de onde vc vai esquiar, provavelmente vai acabar fazendo um desses 2 passeios. Quando subi ao Matterhorn Glacier Paradise, vi vários esquiadores subindo junto, nas mesma gôndola. A diferença é que nós turistas íamos pro mirante e eles seguiam para a parte onde tinha a neve, para praticar o esporte.
Não esquiei lá, mas acredito que a paisagem seja tão bela quanto a dos mirantes.
Abs
Ola Fernanda. Adorei seu blog cheio de dicas práticas. Estou planejando minha viagem à Suíça e ta ajudando muito. Obrigada
Abçs
Oi, Elizabeth!
Eu que agradeço o elogio!
Fiquei muito contente em saber que o blog está sendo útil para o seu planejamento de viagem.
Abs
Oi Fernanda, tudo bom?
Adoro viajar e, como de costumo, recorro ao site para pegar dicas. Adoro a forma como vcs organizam as informações. Dicas sempre úteis.
Para a Suíça, já tenho um planejamento por quais cidades eu devo passar (vou cortar o país de trem, pernoitando em vários cantinhos)… minha dúvida é se reservo os deslocamentos com antecedência ou se é tranquilo reservar no dia? Reservar de última hora sai bem mais caro? Tive a impressão, lendo seu relato de viagem, que vc não reservou com antecedência, tendo maior flexibilidade de horários… é isso mesmo?
Oi Fernanda muito legal e útil, seu roteiro, qtos dias se Swiss pass vc comprou?
Outra coisa Fernanda
O swiss pass cobre também os trens convencionais?
No trem convencional tem que reservar assento?
Sei que nos panorâmicos tem que reservar
Grata
Olá, Fernanda! Lendo seu relato de viagem me senti lá em Zermatt! Parece que te conheço há anos! Parabéns pela descrição da história, muito próxima do que você viveu, além de trazer muitas informações úteis!