Confira este relato completo de visita à capital da Rep. Tcheca, feito por quem já esteve por lá, e veja por que motivo a cidade é considerada uma das mais lindas e imperdíveis da Europa.
Há anos vinha planejando fazer uma mini Eurotrip e finalmente consegui coloca-la em prática no 1º semestre de 2015. Seriam 20 dias viajando e escolhi 3 países que eu ainda não conhecia e queria muito visitar: Holanda, Suíça e Áustria.
O roteiro estava praticamente fechado até que, um belo dia, caiu em minhas mãos um artigo de revista falando sobre Praga.
E para o meu desespero, foi um encantamento à primeira vista!
Achei tão bonita e interessante pelas fotos (e no artigo) que não resisti: fiz uma verdadeira mixórdia no meu roteiro para conseguir encaixá-la nessa viagem.
Nossa... E como valeu a pena ter feito isso! Sem dúvida, foi uma das cidades que eu mais adorei conhecer na Europa.
Praga é uma graça! Linda, pitoresca, charmosa, alegre e viva. Imperdível pra quem gosta de visitar o Velho Continente.
Cortada ao meio pelo Rio Moldava (ou Vltava, em tcheco) e com edifícios de fachadas lindamente decoradas, a cidade é considerada um dos maiores destinos turísticos da atualidade, não só por sua beleza, mas principalmente por ser um lugar relativamente barato para o turismo, se comparada com seus vizinhos europeus.
Neste post, farei um relato completo dos 3 dias que passei na cidade, trazendo algumas impressões, curiosidades, dicas e informações úteis para que você possa enriquecer sua visita e saber o que fazer em Praga e poder se programar.
Não deixe de ler também:
Dados da visita e dica de hotel em Praga
Quando fui? Maio de 2015
Quantos dias fiquei em Praga? 3 dias inteiros
Foi o suficiente? Sim. Para conhecer o essencial da capital da Rep. Tcheca, é o bastante.
Onde fiquei hospedada? Fusion Hotel
O hotel era bom? Sim, mas pode causar estranhamento em quem prefere algo mais tradicional, pois a decoração é meio exótica. Os corredores são escuros (literalmente), mas não há perigo no local. Hotel limpo, novo, com elevador, wi-fi grátis e bom, staff bastante atencioso (um deles era brasileiro) e o café da manhã era ótimo.
A região do hotel era boa? Excelente. Fica perto da Praça Venceslau e da movimentada Rua Na Přikopĕ, famosa pelo comércio. Na mesma rua do hotel tem 2 consulados (do Brasil e da Argentina) e havia policiamento no entorno. Além disso, fica a 5 min de caminhada da estação de trem de Praga e a poucos minutos da Praça da Cidade Velha.
DIA 1 – Cidade Velha e Malá Strana
Meu primeiro dia começou por uma das atrações próximas do meu hotel: a Torre da Pólvora. Em estilo gótico e toda decorada, ela era um antigo portão de entrada de Praga e fazia parte do “Caminho Real” – que ligava a torre ao Castelo de Praga.
Logo ao lado, também pude apreciar a Casa Municipal, um belo edifício em Art Nouveau que abriga um centro cultural composto por salões de baile, auditórios e sala para exposições e concertos.
A partir dali eu estava entrando no bairro conhecido como Cidade Velha (ou Staré Město).
Seguindo pela Rua Celetná (cheia de lojas, restaurantes e edifícios ricamente decorados) cheguei a um dos pontos mais conhecidos e visitados da cidade: a Praça da Cidade Velha.
Ela está sempre cheia de gente e possui vários pontos turísticos interessantes no entorno.
Logo na saída da Rua Celetná, já me encantei pelo grupo de prédios que estavam à minha esquerda. O destaque é a Casa Štorch, que possui uma bela pintura de São Venceslau, um venerado rei da Boêmia que se tornou santo católico (Boêmia era região onde hoje fica Praga e parte da Rep. Tcheca).
Seguindo por esse lado, logo encontrei um dos cartões-postais de Praga – o Relógio Astronômico.
Criado no século 15, ele marca a fase do dia de acordo com o sol (manhã, tarde, noite), a fase da lua, o signo do zodíaco vigente e a hora.
Na verdade, ele marca 3 tipos de hora: o da Europa Central (a que nós usamos hoje), a da Boêmia (o dia de 24h encerra ao pôr-do-sol) e o Babilônico (a luz do sol é dividida em 12 horas, tendo duração diferente no verão e no inverno).
Apesar de tê-lo achado bonito, confesso que fiquei um pouco decepcionada. Eu imaginava que ele fosse maior e ficasse numa posição mais alta na torre.
Acho que fui influenciada pelo Zytglogge de Berna, que eu tinha conhecido nesta mesma viagem. Achei a versão suíça mais pomposa...
Mas não que o de Praga seja feio ou sem graça. Muito pelo contrário!
No círculo abaixo do relógio há um curioso calendário.
No anel externo (prateado), vemos os dias do ano. No anel interno (dourado) tem os meses do ano no exterior e os signos do zodíaco no interior.
Os 2 anéis giram em torno do eixo central, que contém o brasão da Cidade Velha.
Nas horas cheias, os bonequinhos que estão perto do relógio promovem um espetáculo (que ocorre todos os dias, entre 09 e 21h):
2) Abrem-se as 2 janelas que estão acima do relógio e estátuas (11 Apóstolos + São Paulo) começam a aparecer em duplas;
3) Um galo canta e o relógio bate a hora cheia. Enquanto isso, um funcionário do local toca uma corneta no alto da torre.
Uma verdadeira multidão de turistas se amontoa em frente à torre, de hora em hora, para assistir esse show.
A aglomeração já começa uns 10 min antes e o espaço é relativamente pequeno, pois há um paredão de prédios em frente a ele e um grupo de mesas de um restaurante. Se você chegar muito em cima da hora cheia, corre o risco de ver de lado e de longe.
Não tô brincando não. Da só uma olhada na foto abaixo.
ATENÇÃO: Cuidado redobrado com seus pertences nessa hora. Há muitos relatos de “batedores de carteira” agindo nesse momento, quando o turista está distraído olhando, fotografando ou filmando o espetáculo do relógio.
Enquanto aguarda o show, note os 2 belos prédios anexo à torre do relógio. É antiga Prefeitura da Cidade Velha.
O destaque do prédio bege é a bela porta gótica de entrada. Já o do prédio vermelho ao lado é a sua fachada com o brasão da Cidade Velha em evidência sob os dizeres “Praga, Capital do Reino”.
É possível visitar a Prefeitura. Lá dentro, você pode ver o belo saguão de entrada, o Salão do Conselho e a Capela.
É possível, também, subir a torre. Há a opção de escadas e elevador (para quem tiver limitações físicas) que leva o visitante 69 metros acima até um mirante que oferece uma vista aérea, em 360 graus, de Praga.
Para visitar a Prefeitura, confira o horário de abertura e também o preço do ingresso (há a opção de fazer um “combo” pra quem também quiser ir à torre).
Mas se você for apenas subir a torre, confira o horário de funcionamento e também o preço do ingresso. Todas informações fornecidas pelo site oficial.
Contornando o prédio da Prefeitura e continuando pela Praça da Cidade Velha em sentido norte, fui conhecer a barroca Igreja de São Nicolau.
Infelizmente, o edifício estava em obras no dia da minha visita e pouco pude apreciar de sua ornamentação. Os destaques são os afrescos da cúpula (que não consegui ver) e o candelabro em formato de coroa (que vi entre os andaimes).
Continuando a contornar a praça, visualizei outros 2 prédios interessantes na face oposta:
• O belo Palácio Kinský, de fachada em vários tons de rosa e cheio de detalhes decorativos, que entrou pra história de Praga quando um líder comunista fez um discurso na sacada, que selou o Golpe de Estado em 1948. Hoje abriga um museu de arte: a Galeria Nacional (informações);
• A Casa do Sino de Pedra, o prédio medieval que possui um sino esculpido em pedra na fachada. Não se sabe bem quando foi fundado, mas acredita-se que seria do século 12 – um dos mais antigos de Praga.
A próxima (e última) atração da praça não está exatamente nela, mas sim atrás de um grupo de prédios mais baixos: a Igreja Nossa Senhora Diante de Týn.
Achei um pecado (sem trocadilhos) uma igreja tão bonita e antiga, datada do século 14, estar tão escondida. Da praça, vemos apenas a parte de cima da fachada e suas torres e agulhas.
Para chegar a ela é preciso atravessar um portal que está abaixo de uma pintura com a imagem de Nossa Senhora. A entrada é gratuita e, infelizmente, não pode tirar fotos lá dentro.
O nome engraçado da igreja faz referência ao pátio cercado por edifícios que está atrás dela, conhecido como Týn.
Passando por ele, dei uma escapada até uma igreja que está na rua de trás, muito conhecida na cidade graças a 2 histórias bizarras ligadas a ela – a Igreja de São Tiago.
Ela possui uma rica decoração barroca, mas achei um pouco sombria. Principalmente por causa de seus esquisitos destaques:
• O túmulo de Vratislav de Mitrovic, um Alto Chanceler tcheco morto em 1712, que teria sido enterrado vivo ali por engano. Reza a lenda que era comum ouvir batidas vindas do túmulo, até que um dia resolveram abri-lo e encontraram o corpo do chanceler em posição sentada.
• O antebraço mumificado pendurado ao lado da entrada da igreja. A lenda diz que um ladrão, ao tentar roubar as joias do altar de Nossa Senhora, teve seu braço agarrado pela santa com uma força tão descomunal, que foi preciso amputá-lo para que fosse solto. Acabaram expondo o membro na entrada, como lembrete pra quem se atrevesse a fazer algo parecido.
Voltei para a Praça da Cidade Velha, passei em frente à Prefeitura novamente e segui por uma das ruas mais conhecidas de Praga e da Cidade Velha: a Karlova, ou melhor dizendo, a Rua Carlos.
É uma rua estreita, com um vai-e-vem intenso de pessoas e cheia de lojas, cafés e restaurantes. Além de ter vários edifícios lindamente decorados.
Aliás...
Isso foi uma das coisas que mais me chamou a atenção em Praga: a beleza da arquitetura da cidade. Os edifícios não possuem fachadas simples e retas, como em qualquer cidade. Muitos são ricamente decorados com estátuas, esculturas decorativas e até afrescos. É praticamente um museu de arte a céu aberto.
Fico aqui pensando como é que os arquitetos e engenheiros devem se sentir quando vão visitar a cidade. Se eu que não sou fiquei encantada, imagine eles?
No cruzamento com a Rua Husova, não deixe de notar a bela entrada do Palácio Clam-Gallas, com 4 estátuas “sustentando” o portal. Ali funciona uma sala de concertos onde, dizem, o músico Beethoven chegou a se apresentar algumas vezes.
A Rua Carlos termina na Praça dos Cavaleiros da Cruz, que fica na margem do Rio Moldava.
No centro dela vemos uma estátua do Rei Carlos IV, muito venerado por ter realizado uma série de melhorias em Praga no século 14.
No entorno, vemos 2 igrejas: a São Francisco, em estilo barroco e ricamente decorada no interior e a São Salvador, com sua fachada cheia de estátuas e pertencente ao prédio da universidade que está ao lado, conhecida como Klementinum.
Mas o maior destaque do local é mesmo a bela torre gótica conhecida como Torre da Ponte da Cidade Velha. Ela é uma espécie de portal que dá acesso a uma certa ponte, que é o maior cartão-postal de Praga...
CURIOSIDADE: Notou como essa torre é muito parecida com a Torre da Pólvora, que abriu o roteiro do dia? Não é uma coincidência: essa última foi inspirada na torre da Ponte Carlos e ambas servem como portal de entrada e saída da parte da Cidade Velha.
A Ponte Carlos é a mais conhecida e antiga que cruza o Rio Moldava e foi construída a mando do Rei Carlos IV no século 14. Ela possui cerca de 350 metros de comprimento e é só para pedestres.
Há vários artistas de rua sobre ela e muitos turistas. É bem difícil conseguir tirar uma foto com pouca gente ao fundo (talvez isso seja mais fácil pra quem a visita de manhã cedo).
ATENÇÃO: Uma horda de turistas aglomerados em cima de uma ponte famosa é um prato cheio pra quem? É claro: os malditos “batedores de carteira”! Olho vivo nos seus pertences, pois a Ponte Carlos é famosa por ser o antro dos aproveitadores de plantão.
Além da bela vista do rio, dos prédios das margens e do Castelo de Praga, destacam-se também as estátuas que ornamentam as bordas da ponte. Elas só foram colocadas ali muito tempo depois, entre os séculos 17 e 18, e hoje vemos apenas réplicas (as originais foram parar em museus).
Há vários santos católicos representados, mas há 2 destaques dignos de nota:
• O crucifixo, que por 200 anos foi a única ornamentação da ponte. A imagem de Jesus só veio bem depois, em 1629;
• A placa de bronze com a figura de São João Nepomuceno, um santo católico tcheco muito cultuado no país, que teria sido jogado no rio exatamente neste ponto. Reza a lenda que dá sorte tocar na sua imagem – motivo pela qual ela já esteja com o “bronzeado” meio gasto.
A ponte me levou até o bairro da cidade conhecido como Malá Strana – que também possui um “portal” composto por 2 torres ligadas por um arco medieval.
Seguindo reto pela Rua Montecká (a continuação da Ponte Carlos), cheguei à Praça de Malá Strana.
Rodeada por palacetes renascentistas, ela é dividida em 2 pelo principal edifício do local – a bela, imponente e barroca Igreja de São Nicolau.
Não... Você não leu errado. Praga é tão pitoresca que possui 2 igrejas barrocas e importantes, cultuando o mesmo santo (a outra está na Praça da Cidade Velha, lembra?).
A de Malá Strana é ricamente decorada (tanto dentro, quanto fora) e, na minha opinião, é uma das mais bonitas da cidade. Destaco o afresco da cúpula. Lindo!
Seguindo pela Rua Karmelitská, fui visitar outra atração muito procurada por quem está na cidade – a Igreja Nossa Senhora Vitoriosa.
Vendo-a pela primeira vez, ela é até relativamente simples. Mas ninguém liga pra isso, pois o seu maior atrativo é mesmo a relíquia que está lá dentro, situado num lindo relicário dourado em estilo barroco: o cultuado Menino Jesus de Praga.
É uma estátua de cera de 47 cm de altura, que tem a fama entre os católicos de ser milagrosa (há vários relatos registrados, inclusive).
Achei a imagem do Menino Jesus uma graça! Se ele é mesmo milagroso, eu não sei. Mas fato inegável é que a estátua exerce uma simpatia imediata em quem entra na igreja. Tanto que você vê as pessoas ajoelhadas rezando pra Ele (que está na nave lateral da igreja) e ignorando solenemente o altar mor.
Pra quem quiser fazer um pedido, há um caderno com a oração ao Menino Jesus de Praga em vários idiomas (inclusive em português) no santuário.
CURIOSIDADE: A pequena estátua possui uma coleção de roupas, com várias cores e bordados diferentes. As túnicas são trocadas frequentemente e as que não estão sendo “usadas” ficam em exposição num museu adjacente à igreja, cuja entrada é franca.
Saindo de lá, fui caminhando por dentro do labirinto de ruas de Malá Strana, apreciando mais edifícios lindos e decorados até chegar à Praça do Grão-Priorado, cujo nome faz referência a uma antiga Ordem das Cruzadas, que tinha sede neste local.
Logo na entrada da praça, encontrei uma igreja medieval chamada Nossa Senhora Acorrentada, que pertencia ao mosteiro da Ordem e data do século 12 – a mais antiga de Malá Strana.
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Mas o destaque do local fica um pouco mais a frente e não tem absolutamente nada a ver com a Ordem das Cruzadas: o Muro de John Lennon.
E o mais engraçado é que o significado dele também não tem uma relação direta com o famoso cantor dos Beatles. E nem é uma homenagem.
Na década de 80, cansada da ditadura comunista no país, a população começou a grafitar protestos no muro do edifício do Grão-Priorado, utilizando algumas frases das músicas da fase hippie “paz e amor” de John Lennon.
A polícia sempre ia lá e apagava tudo com tinta, mas não adiantava: o povo voltava e grafitava tudo de novo.
Mesmo depois do fim do comunismo, o “mural de protestos” permaneceu e acabou virando um símbolo de liberdade de expressão em Praga e um belo ponto turístico.
As pessoas o grafitam até hoje – o que faz com que seu layout esteja sempre mudando.
E pra quem pensa que a guerra do “grafita e apaga” acabou com o fim do comunismo, engana-se...
Em novembro de 2014, no 25º aniversário da “Revolução de Veludo” (que pôs fim ao comunismo), um grupo de estudantes resolveu pintar tudo de branco e deixaram uma mensagem curta e grossa: Wall is over! (o muro acabou!).
Receberam uma chuva de críticas e, dizem, deu até polícia (quem diria!!!). E, é claro, mais uma vez não adiantou nada: a população fez questão de ir lá e grafitar tudo de novo. Inclusive, mudando a frase para WaR is over! (a guerra acabou!).
Continuando o passeio, fui caminhando até a chamada Ilha Kampa.
Nesse ponto, há um pequeno córrego que sai do Rio Moldava e invade o território de Malá Strana, isolando um pequeno pedaço de terra que deu origem a essa “ilha”.
Nela há um belo parque verde, que aproveitei pouco porque começou a cair uma chuva fina na hora da visita. Mas mesmo assim, pude apreciar 2 destaques nela:
• A bela vista para o Rio Moldava, para a Ponte Carlos e para a Cidade Velha.
• O Museu Kampa, que expõe obras de arte (informações) e possui, em frente a ele, esculturas muito fotografas por quem passeia por ali: os bebês gigantes e a fileira de pinguins amarelos na margem do rio.
Após este passeio, voltei pela Ponte Carlos e fui me embrenhando por dentro das ruas da Cidade Velha até o hotel.
DIA 2 – Monte Petřín, Cidade Nova e Bairro Judeu
Comecei o dia pegando o Tram 9 (bonde) até chegar no sopé da colina que fica a oeste de Malá Strana: o Monte Petřín.
Nele está situada uma bela área verde, muito procurada pelos habitantes para fazer exercícios ou mesmo passear.
Logo perto do ponto do bonde me deparei com umas esculturas estranhas, situadas numa escadaria que sobe a colina. É um Monumento às vítimas do Comunismo.
Para ir até o topo, peguei um funicular neste ponto, que sai da estação Újezd e faz uma parada em uma intermediária até chegar a à 3ª e última estação, a Petřín.
Ele sobe a cada 10 min e a passagem é a mesma utilizada para o transporte público de Praga. Funciona das 09:00 às 23:30 de abril a outubro (fechando 10 min mais cedo nos outros meses). Confira as informações.
Lá em cima, o Parque Petřín se mostrou um lugar muito agradável de passear e tem vários atrativos.
Um deles é o resquício do muro de um forte medieval do século 14 que havia ali. E o nome é bem inusitado: Muralha da Fome, pois o Rei Carlos IV mandou construí-la para gerar emprego ao povo pobre e faminto, durante um período de recessão em Praga.
Mas o destaque inegável (e objetivo da minha visita ao local) é a Torre de Observação.
Nada mais é do que uma estrutura de ferro erguida no final do século 19, inspirada na Torre Eiffel de Paris, só que bem menor: tem apenas ⅓ do tamanho da original francesa.
Eu, que sou uma sedentária assumida, resolvi encarar a jornada e confesso: cheguei quase morrendo lá no alto. Mas fiquei orgulhosa de mim, pois aos trancos e barrancos consegui encarar os 301 degraus até o topo (sim, eu contei!).
Mas admito também que, apesar do excesso de degraus, é uma subida tranquila de encarar: os degraus não são altos, há uma plataforma no meio da torre que você pode parar um pouco pra apreciar a vista e, por fim, há bancos no meio do caminho onde você pode se sentar se o fôlego faltar.
Há um elevador no local, indicado para pessoas com limitações físicas e com um custo adicional no valor do ingresso. Confira os preços.
A torre abre todos os dias às 10h da manhã e fecha em horários diferentes, dependendo da época do ano:
• Às 18h em Novembro, Dezembro, Janeiro e Fevereiro;
• Às 20h em Março e Outubro;
• Às 22h em Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto e Setembro.
Garanto a você: o esforço valeu MUITO a pena! Olha só a vista incrível que tive lá de cima:
Descendo de funicular, segui caminhando pela Rua Vítězná até a ponte Legií – que oferece outra bela vista da Ponte Carlos, do Castelo de Praga e das margens do Rio Moldava.
Atravessando-a, cheguei ao bairro de Praga conhecido como Cidade Nova (ou Nové Město).
Logo na saída da ponte, me deparei com outra atração bastante conhecida da cidade, o Teatro Nacional de Praga (Národní divadlo).
Em estilo neorrenascentista e ricamente decorado, ele foi construído no final do século 19 e possui um belíssimo teto azul com estrelas e detalhes em dourados, que se destaca no horizonte de Praga.
Seguindo pela beirada do rio, em direção sul, fui apreciando mais da bela arquitetura dos edifícios da Cidade Nova até encontrar um dos mais famosos (e esquisitos) edifícios de Praga: o Prédio Dançante.
Parecendo um cilindro amassado no meio, ele é apenas um prédio de escritórios. Além da arquitetura bizarra, ele chama a atenção por destoar completamente dos edifícios clássicos da cidade.
Entrei na Rua Resslova e segui até a próxima visita do dia: a Praça Carlos. É outra área verde da cidade, criada no século 19 no lugar de um antigo mercado de carnes.
No entorno, destacam-se os edifícios da Universidade de Praga (Karolinum), a Igreja Santo Inácio (com uma bela imagem do santo no alto da fachada) e o belo e gótico edifício da antiga Prefeitura da Cidade Nova.
Cortando por dentro das ruas do bairro, cheguei à Praça Jungmanov para visitar a Igreja Nossa Senhora das Neves.
É um edifício inacabado (apenas o presbitério foi construído) criado a mando do Rei Carlos IV após sua coroação em 1347.
Apesar da simplicidade do exterior, o interior atrai pela beleza da decoração barroca (que é bem mais recente que o edifício do século 14) e a impressionante altura do altar mor, que acompanha o tamanho do edifício: 33 metros, um dos maiores de Praga.
Saindo de lá e contornando-a, cheguei à Praça Venceslau.
Bastante comprida (tem 700 metros de extensão e 2 estações diferentes de metrô), ela possui belíssimos prédios no entorno, com destaque para o Palácio Koruna, na esquina com a Rua Na Přikopĕ e o Hotel Europa, no centro da praça.
Mas o mais belo e chamativo fica na outra extremidade – o Museu Nacional (Národní Muzeum).
O prédio neorrenascentista abriga uma vasta coleção de antropologia, história natural, arqueologia e numismática (cédulas, moedas e medalhas).
ATENÇÃO: O museu está fechado para reformas e o site oficial não divulgou, até o momento da publicação deste post, a previsão de abertura. Fique de olho nas informações atualizadas aqui.
Não deixe de notar também, neste lado da praça, a bela estátua equestre de São Venceslau (com outros santos tchecos no pedestal) e mais um Monumento às Vítimas do Comunismo, no local onde o revolucionário tcheco Jan Palach se matou nos anos 60 (na época da "Primavera de Praga") em protesto à invasão das tropas soviéticas.
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Dali peguei o metrô até a estação Staroměstská, para visitar o Bairro Judeu de Praga.
Caminhando pela Rua Maiselova, fui vendo mais fachadas lindas de prédios da região, com destaque para a Sinagoga Maisel – cuja versão atual, apesar de aparentar antiga, é do século 20.
CURIOSIDADE: Essa sinagoga abriga um incrível acervo de peças judias de metal, algumas datadas da época do Renascimento. E pasme: foram os próprios nazistas que fizeram a coleção! Tudo porque eles pretendiam fundar ali um “museu da raça extinta”. Felizmente, o tiro saiu pela culatra!
Seguindo mais adiante encontrei outra sinagoga (essa sim bem antiga e datada do século 13) e resolvi entrar pra visitar – a Sinagoga Staronová (ou “Velha-Nova”).
Eu nunca tinha entrado numa sinagoga antes e escolhi logo a que é considerada a mais antiga da Europa.
Foi um passeio bem interessante, pois além dos belos detalhes góticos do edifício, trata-se de um templo com itens e objetos bem diferentes para quem não pertence à religião judaica.
O ingresso é vendido numa loja logo ao lado, na Rua Červená. E fique atento(a) ao horário de funcionamento, pois ela fica fechada no período do Shabat – o dia do descanso dos judeus (do pôr-do-sol de sexta até o de sábado) e nos feriados judaicos. Confira as informações.
Na saída da sinagoga, não deixe de reparar no prédio renascentista que há ao lado: a Prefeitura do Bairro Judeu.
Lá funciona o Conselho das comunidades judaicas da Rep. Tcheca e possui, como destaque na sua fachada, 2 relógios – sendo um deles com algarismos em hebraico e o ponteiro girando em sentido anti-horário (em homenagem à escrita investida do povo judeu).
Há outra atração ali perto (que preferi não visitar) muito procurada pelos turistas em Praga: o Cemitério Judaico.
Lá dentro você encontrará um aglomerado incrível de lápides (são 12 mil, segundo o site oficial) e, reza a lenda, há várias camadas de sepulturas, terra abaixo. Pra quem interessar, confira as informações.
Caminhando pelo Bairro Judeu e passando pela bela Sinagoga Espanhola e pela Igreja do Espírito Santo (uma “ilha” católica entre os templos judeus), acabei chegando à Cidade Velha.
O destino final era o Shopping Palladium – o maior da Rep. Tcheca (site). Lá, parei para um breve descanso e um lanche, antes de passear pelas lojas.
DIA 3 – Castelo de Praga e Loreto
Meu último dia na cidade teve poucas atrações, mas foi tão agitado quanto os outros.
Peguei o Tram 22 (bonde) de manhã e segui em direção a uma das principais atrações turísticas da cidade – o Castelo de Praga.
Apesar de tê-lo achado bonito, confesso que fiquei um pouco decepcionada quando avistei o complexo no meu primeiro dia, pois eu imaginava que ele ficasse num plano mais alto e, principalmente, fosse mais parecido com uma fortaleza medieval.
Na verdade é um conjunto de palácios renascentistas (lá fica a sede do governo da Rep. Tcheca) que rodeiam o único edifício que realmente tem uma cara medieval: a catedral.
E pra piorar ainda mais a minha frustração, ele é considerado pelo Guiness o maior castelo do mundo.
Como assim, gente? Cadê as muralhas e as torres medievais??? O maior castelo do mundo NÃO parece um castelo!
O motivo pelo qual ele ficou com uma cara mais “moderna” foram as inúmeras modificações que sofreu ao longo dos anos. Como foi construído no século 9, muita gente passou por ali e deu seu “toque pessoal”, o que acabou descaracterizando-o totalmente.
Mas apesar de não ter uma aparência de fortaleza medieval, ele é muito bonito e uma atração imperdível. Principalmente a Catedral de São Vito que reina bem no centro do complexo.
Ela é colossal, majestosa e incrível. Na minha opinião, é a igreja gótica mais linda que eu já visitei até hoje, colocando facilmente a Notre Dame de Paris e o Duomo de Milão (as catedrais góticas que eu havia achado mais lindas até então) no chinelo.
Há muita coisa a ser visitada lá dentro e, muito provavelmente, ocupará grande parte do seu dia de visita (um meio período, no mínimo). Por isso, fiz um post à parte em que conto o que ver e fazer no Castelo de Praga.
Depois da visita, segui caminhando pelo bairro onde fica o castelo, conhecido como Hradčany.
Logo na saída, vemos uma praça com belos edifícios. Os 2 destaques:
• O Palácio do Arcebispo (à esquerda de quem está de frente pro castelo), que dá acesso a outro palácio atrás, onde funciona um conceituado museu de arte: o Palácio Sternberg (informações).
• O Palácio Schwarzenberg (em frente ao Palácio do Arcebispo), cuja fachada chama atenção pela técnica do sgrafitte geométrico simulando pedras salientes (é apenas uma pintura plana, na verdade). Lá dentro há um museu de arte barroca (informações).
Seguindo pela Rua Loretánská, fui até a próxima atração do dia: o lindíssimo Loreto.
Trata-se de um santuário de peregrinação católica criado por uma aristocrata tcheca em 1626, que decidiu reproduzir em Praga uma cópia da Santa Casa que existe na cidade de Loreto na Itália.
CURIOSIDADE: A Santa Casa era a suposta casa onde a Virgem Maria morava quando recebeu a visita do Arcanjo Gabriel, com a notícia de que ficaria grávida de Jesus. A lenda diz que o edifício teria sido levado pelos anjos, de Nazaré até a cidade de Loreto, na Itália, para ser preservado da ira dos infiéis.
A versão tcheca começou apenas com uma simples replica da casa – que está no centro do complexo. Mas acabou recebendo uma expansão em estilo barroco, que rodeou o pequeno edifício e formou uma espécie de claustro.
Esse “envoltório” é ricamente decorado e possui várias e lindíssimas capelas. Mas o ponto alto é mesmo a bela e barroca Igreja da Natividade.
O Loreto foi uma bela surpresa e se mostrou um ambiente muito tranquilo e agradável de estar. Adorei visita-lo!
Lá também há um belo museu de arte sacra pra quem quiser visitar (não conferi pessoalmente).
ATENÇÃO: Pra tirar fotos lá dentro é necessário pagar uma taxa adicional no ingresso. Quem fizer isso, recebe um adesivo e fica autorizado de fazer cliques sem usar flash ou tripé. E há fiscais de olho nas pessoas que tentarem fazer um clique “clandestino”.
Confira os preços do ingresso e da autorização para fotos e também o horário de funcionamento.
Ao final da visita, peguei o Tram 22 e segui de volta ao meu hotel.
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NÃO PERCA EM PRAGA...
Quando estiver perambulando pela capital tcheca, não deixe de experimentar uma das guloseimas mais tradicionais da cidade: o Trdelník, uma espécie de pão doce em formato de cilindro oco.
A massa crua é colocada em torno de uma haste de metal que fica girando num forno elétrico até ficar assado. Depois de pronto, ele é coberto por um mix de açúcar, canela e nozes.
Eu estava muito curiosa para experimentá-lo, pois ao olhar a foto antes de viajar, imaginei que fosse um simples pão doce, sem grandes atrativos.
E me enganei redondamente: o troço é uma delícia!
Experimentei vários durante a minha estada e o que eu mais gostei foi o da Good Food Coffee & Bakery, que fica na Rua Carlos.
Os atendentes eram muito simpáticos e serviram o doce no ponto certo (alguns lugares o deixam queimar demais). Fica numa altura próxima à Praça dos Cavaleiros da Cruz e da Ponte Carlos.
O tradicional é o melhor, na minha opinião. Mas há uma versão em que eles besuntam Nutella no interior, que também é muito bom (embora um pouco enjoativo).
Há várias lojas e barraquinhas vendendo o Trdelník espalhados por Praga e facilmente você se deparará com alguma em sua visita á cidade.
O difícil mesmo é pronunciar esse nome na hora de pedir...
Considerações Finais
Praga foi, sem sombra de dúvida, uma das cidades mais bonitas e agradáveis que já visitei até hoje.
Depois de ter estado lá, fiquei pensando no fato incrível de que ela estava escondida do mundo até pouco tempo atrás. Quando ainda era a capital da finada Tchecoslováquia, Praga vivia sob um regime comunista – motivo pelo qual era praticamente fechada para o turismo.
Foi só no final da década de 80, quando separou da Eslováquia, é que as portas se abriram e as pessoas começaram a chegar e descobrir a joia que estava bem ali, no centro da Europa.
O encantamento foi tanto que fiquei com gostinho de “quero mais” com relação ao restante da Rep. Tcheca que, dizem por aí, tem cidades ainda mais lindas e interessantes a serem descobertas e visitadas.
Por isso, certamente voltarei ao país, para conhecê-lo melhor.
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Olá Fernanda.
Gostaria de ter parabenizar por este relato interessante de sua visita a Praga.
Estive lá em julho de 2015 e também adorei. Estava agora organizando as fotos e escrevendo os nomes dos lugares e pesquisando na internete quando me deparei com o seu trabalho.
Deve ter sido um trabalho enorme escrever tudo isso. Gostaria de saber fazer o mêsmo , mas nunca tentei. Por isso te parabenizo. Ficou muito bonito e descreveu exatamente a mesma atmosfera e belezas que eu também vi por lá.
Um abraço.
Izabel Gurnet
Oi, Izabel!
Obrigada pelo elogio! 🙂
Deu um certo trabalho montar o post, mas acabou sendo prazeroso pois a gente revive todos aqueles momentos maravilhosos novamente na hora de escrever e selecionar as fotos. É como se fosse uma 2ª viagem àquele determinado local descrito no post.
Praga é uma cidade incrível, não é mesmo? Fiquei muito contente por não tê-la deixado de fora da minha viagem.
Eu sempre tive vontade de publicar minhas experiências de viagem com intuito de ajudar quem estivesse planejando suas viagens, mas nunca passou pela minha cabeça como faria isso. A oportunidade surgiu no final de 2013 e desde então, me vi escrevendo artigos sobre o assunto na internet. E é engraçado como flui…
Quem sabe um dia vc tb não terá o seu próprio site de viagens e passemos a ser colegas blogueiras? 😉
Abs
Oi Fernanda, vc já terminou seu relato do que “ver e fazer no Castelo de Praga?
Oi, Eduardo!
Tá quase! Fique ligado.
Abs
Boa noite,
Em julho desse ano estarei indo para Europa para Jornada Mundial da Juventude, e como a passagem para Cracóvia estava mais cara pela procura compramos o voo até praga e após iremos de trem até Cracóvia. Eu não sei falar nada da lingua deles, e também sei só o básico do inglês, estou muito preocupada com a imigração. Ela é tranquila na República Tcheca? Muito Obrigada pela ajuda.
Oi, Karine!
Eu cheguei em Praga de trem, vindo de Viena na Áustria. Só usei o aeroporto para voltar pra casa (com conexão em Amsterdam).
Mas digo que os funcionários do aeroporto (check-in, lanchonete, equipe do raio X) falavam inglês tranquilamente e não tive problemas.
Eu acredito que a imigração seja a mesma coisa, pois os tchecos tem consciência que a maioria maciça dos turistas não fala tcheco. É bem provável que eles falem inglês.
Sei que essa crise imigratória na Europa está assustando muita gente (eles e nós) e as imigrações andam rigorosas, mas tendo todo o itinerário em mãos, além da passagem de ida e volta, reservas de hotel/hostel ou carta-convite (se for ficar na casa de alguém) e seguro saúde, as chances de vc ter problemas na entrada da Europa são mínimas.
Boa sorte!
Abs
Fernanda! Parabéns pelos posts! Adorei!
Obrigada pelo elogio, Danielle! 🙂
Abs
Olá Fernanda,
Adorei seu roteiro , cheio de informações interessantes e belas fotos !!!
Estarei em Praga em junho de 2016 para apreciar esta bela cidade.
Estive em Praga a primeira vez em 1992 , a maior parte dos turistas eram alemães , pouca gente falava inglês. Achei a cidade deslumbrante. Voltei em 1997 . Volto agora, quase 20 anos depois e, com seu detalhado relato consegui relembrar muitos lugares….Vai ser uma beleza. Parabéns pelo post !!!
Oi, Ariane!
Obrigada pelo elogio!
Eu tb adorei Praga e pretendo voltar um dia tb, não só pra aproveitar mais a cidade como também dar um giro pela Rep. Tcheca – que, dizem por aí, é ainda mais linda que Praga.
Um excelente retorno pra vc! 🙂
estou viajando em fevereiro e adorei as dicas.. bjos
Oi, Rita!
Obrigada pelo elogio!
Uma excelente viagem pra vc 😉
Bjs
Olá Fernanda!!
Que show seu documentário…rico e objetivo!!Parabens!!!
No final de junho estarei lá com a minha Família e seguirei o seu roteiro….depois te conto!
Obrigada pelas dicas!!
Bjs
Oi, Karla!
Eu que agradeço o elogio!
Aguardo seu relato após o retorno.
Uma excelente viagem pra vc! 😀
Passando só para parabenizar pelo post, que está incrível e me ajudou bastante a montar meu roteiro! Parabéns!!
Oi, Livia!
Obrigada pelo elogio! 😀
Fico muito contente pelo post ter lhe sido útil.
Abs
Nossa!!!! Parabéns pelo site!!! Estive em Praga em 2015 e retornarei esse ano. Leio muita coisa e digo que o site de vocês é muito bem escrito. Tem que ter muita dedicação para publicar tanta informação.
Continuem compartilhando conosco. Parabéns!!!
Oi, Juniella!
Obrigada pelo elogio!
Fico muito contente por ter gostado do post. 🙂
Nós adoramos contar como foram as nossas experiências aqui no blog. Além de ser uma forma de deixarmos registrado nossas viagens (como um diário), acaba sendo também um meio de passarmos nossas dicas para outras pessoas que estejam planejando suas jornadas pelos destinos que fomos.
Grande abraço!