Visita de 1 Dia ao Palácio de Versalhes na França

Considerado o maior símbolo do Absolutismo, o belíssimo palácio e seus jardins são uma ótima opção de passeio bate e volta para quem está em Paris. Veja como chegar até lá e os destaques.

Versalhes

Versalhes

Na minúscula Versalhes, periferia de Paris, encontramos um dos mais belos, magníficos e extravagantes palácios que o homem já construiu: o Château de Versailles, ou melhor, o Palácio de Versalhes.

O passeio consiste num conjunto de atrações que são: o palácio propriamente dito, os jardins, os palacetes privados (Grand Trianon e Petit Trianon) e a Vila de Maria Antonieta.

Em minha visita à Paris em Fevereiro de 2012, foi necessário 1 dia inteiro para visitá-lo. Pode parecer muito, mas não é: além de ficar afastado do centro da capital francesa (cerca de 20 km), o complexo é gigantesco e requer tempo para conhecê-lo direito.

Pra você ter uma ideia, a área total do complexo possui cerca de 700 hectares. Isso equivale a 2 Central Park de Nova York lá dentro. É claro que ninguém vai andar por todos os cantos do lugar, mas só para se deslocar do Palácio de Versalhes até o Grand Trianon, por exemplo, você precisa percorrer 1,5 km. E isso se for pelo caminho mais curto...

Neste post trarei algumas informações sobre o Complexo de Versalhes, para que você possa programar o seu roteiro. E contarei como foi a minha visita e as minhas impressões.

Uma breve história de Versalhes

Impossível falar de Versalhes e não citar o Absolutismo. Aliás, o palácio foi o maior símbolo dessa era, em que o rei era o soberano absoluto, ou seja, aquele que tinha 100% do poder do Estado em suas mãos. Quem nunca ouviu, nas aulas de história, a famosa frase “O Estado sou eu”?

Em 1624, o Rei Luis XIII mandou construir, num terreno da aldeia de Versalhes, uma casa onde ele pudesse vir sempre que quisesse praticar seu hobby predileto: a caça.

Símbolo do Rei-Sol

Símbolo do Rei-Sol

Seu filho e sucessor Luis XIV – o famoso Rei-Sol e grande impulsor do Absolutismo – mandou ampliar largamente o palácio, pois tinha a intenção de instalar a sede de seu governo em Versalhes e transferir a sua Corte de Paris para lá. E isso acabou acontecendo, em 1682.

O objetivo era simples: ele não só poderia vigiar seus ministros de perto, como também se manteria afastado da população de Paris, que a cada dia ficava mais pobre e faminta (e poderia resolver se revoltar contra a monarquia).

Criou, portanto, um mundo à parte, cheio de luxos e futilidades. Um verdadeiro paraíso particular.

As reformas e ampliações continuaram até a morte do monarca em 1715. Depois disso ocorreram, basicamente, obras de embelezamento do Palácio, que se estenderam pelos reinados de seus sucessores Luís XV e Luís XVI.

Este último era um rei fraco e mais preocupado com as futilidades e excessos da Corte do que as questões do Estado. Era casado com Maria Antonieta, a odiada rainha cuja figura está totalmente associada a Versalhes.

Em 1789, os primeiros passos da Revolução Francesa começavam a ser dados. Os revoltosos consistiam em aristocratas enfraquecidos pela crise econômica da França, junto com a população insatisfeita com a vida de luxo da realeza (pois eles estavam cada dia mais pobres e passando fome). Esses rebeldes invadiram Versalhes e forçaram Luís XVI, Maria Antonieta e seu séquito a voltar para Paris.

A monarquia ainda durou 3 anos, até que, em 1792 o Absolutismo foi extinto. O rei e a rainha ainda tentaram fugir, mas foi em vão: acabaram presos e executados na guilhotina, onde hoje está a atual Place de La Concorde em Paris.

Todas as Glórias da França

Todas as Glórias da França

Durante a Revolução Francesa, Versalhes passou por um período de abandono. Somente foi reutilizado em 1810, quando Napoleão Bonaparte se instalou ali com sua família.

Em 1837, o Rei Luis Felipe abriu no Palácio, um museu dedicado a “Todas as Glórias da França”. Finalmente, em 1873, Versalhes deixou de ser residência real e sede do governo para se tornar um museu como um todo.

O que fazer e ver em Versalhes ?

Como disse no início do post, reservei 1 dia inteiro para Versalhes.

O tempo estava chuvoso, o que atrapalhou um pouco a visita aos jardins e aos Trianon. Como era o final da viagem, infelizmente eu não tinha outro dia para substituir. Mesmo assim, valeu muito a pena visitá-lo.

Pela manhã, peguei o RER em Paris e saltei nas proximidades do palácio. Após uma caminhada de cerca de 10 minutos, cheguei aos portões. Aliás, eles são belíssimos, com suas grades douradas.

Portão de Versalhes

Portão de Versalhes

Como utilizei meu Paris Museum Pass como ingresso, não precisei enfrentar a fila da bilheteria (que estava razoável, apesar de ser início do dia e o tempo chuvoso). Fui direto para a entrada, que fica à esquerda de quem está de frente pro palácio.

Depois de passar por um esquema de segurança digno de aeroporto, cheguei ao pátio atrás do belo portão dourado: o Cour Royale.

Após algumas fotos, me dirigi para a entrada do edifício, que fica à direita de quem está de frente pra ele, para iniciar minha visita.

A seguir, vou relatar cada etapa desse passeio e os destaques. Se preferir, pode acompanhar através do mapa interativo disponibilizado no site oficial.

1. Palácio de Versalhes

Sem dúvida, foi o mais lindo que já visitei. A fama que ele tem realmente procede: é majestoso, belíssimo, extravagante... E imperdível.

Minha primeira parada foi na Capela Real. O acesso a ela é fechado, de modo que só podemos apreciá-la da porta. De estilo barroco e dedicada a São Luís, ela ocupa os 2 andares do edifício. Meus destaques são o lindíssimo teto, o chão de mármore com detalhes geométricos e as portas com detalhes dourados.

Capela Real

Capela Real

No mesmo andar, estando de frente para a capela, há 2 opções:

• Seguir para a direita – você encontrará 2 alas do palácio, com várias salas. Eram os Aposentos das Filhas de Luís XV (também chamado de Mesdames Apartments) e os Aposentos dos Herdeiros do Trono.

• Seguir para a esquerda – você encontrará uma ala contendo uma exposição que conta um pouco sobre Versalhes. É a Galeria da História do Palácio.

No dia que visitei, os aposentos das princesas e do herdeiro estavam fechados. Por isso, segui para a esquerda e fui visitar a Galeria da História do Palácio.

Depois, fui para o piso superior. De lá, pude ter outra visão da Capela Real, desta vez de cima.

Sala de Hércules

Sala de Hércules

Saindo dela, entrei na chamada Sala de Hércules. Era uma antiga capela do palácio. Na época de Luís XV em diante, foi transformada num salão de baile. Destaque para os afrescos das paredes e, principalmente, do teto. Lindíssimos.

Em seguida, começa a visita da ala mais famosa e procurada do Palácio de Versalhes: os Apartamentos de Estado. Consiste num conjunto de salas utilizadas pelo rei e pela rainha, tanto para atividades da Corte, como para uso pessoal.

O que mais chamou a atenção nelas foram os belíssimos afrescos do teto e as tapeçarias das paredes. Tudo muito cheio de detalhes e ricamente decorados. Há quem ache um tanto exageradas, mas ninguém pode negar que são, de fato, magníficas obras de arte.

Curiosidade: A decoração do Palácio que vemos hoje não é exatamente igual ao que era na época da monarquia absolutista. Tudo foi reproduzido pela organização do museu, de modo mais fiel possível, para que os visitantes pudessem ter uma ideia de como era nas épocas áureas.

A primeira parte desta ala consiste nas salas conhecidas como Grand Appartement du Roi, ou seja, os Apartamentos do Rei.

São salas consecutivas (uma do lado da outra) que na verdade são vestíbulos – uma espécie de ante-sala para os aposentos reais. Repare que, no fundo de algumas delas, há portas (fechadas) que levam a algum recinto que está atrás.

Decoração dos Apartamentos do Rei

Decoração dos Apartamentos do Rei

Esses vestíbulos eram utilizados para atividades oficiais do soberano. De dia, era aberto para todos aqueles que vinham ver o rei.

São um total de 6 salas:

Salão da Abundância – era onde o monarca recebia seus convidados para um café ou um vinho.

Sala de Vênus – era a entrada principal para os Aposentos do Rei, na época de Luís XIV. Vênus era uma deusa ligada ao mito solar, que inspirou a decoração do Palácio.

Sala de Diana – era uma sala de bilhar no reinado de Luís XIV. Dizem que o rei era um ótimo jogador e havia plataformas para que seus súditos pudessem assisti-lo jogar e, claro, aplaudi-lo quando ele fazia alguma bela jogada.

Sala de Marte – foi criada para ser uma espécie de Sala da Guarda, que ficava na entrada para o Aposento Real de Cerimônias (Marte é o deus da guerra). Depois acabou virando uma sala de música, onde frequentemente ocorriam saraus.

Sala de Mercúrio – era o vestíbulo para o aposento privado do rei. Às vezes era utilizado como uma espécie de quarto improvisado (Luís XIV já dormiu ali enquanto o seu estava em reformas). No inverno, a cama era removida e o aposento se transformava em sala de jogos.

Sala de Apolo – era a antiga sala do trono. O mesmo não existe mais, já que foi derretido (assim como outras peças do palácio) para financiar guerras. O aposento tem esse nome porque Apolo era o deus ligado ao sol. Bem adequado para ser a sala do trono de um rei que se auto-intitulava Rei-Sol. Note, em paredes opostas, os painéis com os retratos de Luís XIV e Luís XVI.

Decoração dos Apartamentos do Rei

Decoração dos Apartamentos do Rei

A seguir, chegamos numa sala maior, que fica numa espécie de esquina. É a Sala da Guerra, cuja decoração corresponde ao tema que dá nome ao recinto.

Ela liga os Apartamentos do Rei à ala mais linda e visitada do Palácio: a espetacular Galeria dos Espelhos.

Galeria dos Espelhos

Galeria dos Espelhos

Também conhecida como Grand Galerie, consiste num longo salão de 73 metros de comprimento, que servia como passagem, como salão de espera e também salão de reuniões. Era frequentada por cortesãos e pessoas que visitavam o palácio. Às vezes ocorriam cerimônias e festas ali.

Conta com 17 arcos de espelhos situados de frente para cada uma das 17 janelas da galeria. Isso era uma verdadeira extravagância na época, pois um simples espelho custava muito caro (tinha que vir direto de Veneza, que possuía o monopólio da fabricação deles). Só nesta galeria, tem 357 placas! Mais um símbolo dos excessos de Versalhes...

Em 1919, ocorreu neste recinto um fato histórico importante: a assinatura do Tratado de Versalhes, que selou a paz entre as potências europeias e pôs fim à Primeira Guerra Mundial.

Os destaques da galeria: as estátuas da coleção de Luís XIV (incluindo a réplica da Diana de Versalhes, cuja original está no Louvre), a decoração do teto (retratando as glórias de Luís XIV), os lustres e a vista para o magnífico jardim.

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A partir desta galeria, temos acesso aos Quartos do Rei, que ficam imediatamente atrás da parede onde estão os espelhos. São 3 ambientes visitáveis:

Quarto do Rei – era onde Luís XIV dormia. A cama ficava de frente para o sol nascente. Era ali que ocorria a lendária e inacreditável Cerimônia do Nascer do Sol: os cortesãos se comprimiam para assistir, todos os dias, o rei acordar, levantar e se arrumar. Era como se o sol estivesse nascendo para o mundo. E ainda havia outra cerimônia no final do dia, quando o rei ia se deitar (como se fosse o “pôr-do-sol”)... Já imaginou? Assistir isso todos os dias?

Sala do Conselho – era uma sala anexa onde o rei presidia vários Conselhos com seus ministros. Também era o local onde ele fazia audiências públicas e recebia juramentos de lealdade de seus súditos. A disposição atual do recinto é da época de Luís XV.

Sala do Olho do Touro – era outra sala anexa, onde os cortesãos aguardavam para serem recebidos pelo rei. O nome se refere à janela oval que está logo abaixo do teto.

Quarto do Rei e a Sala do Conselho

Quarto do Rei e a Sala do Conselho

De volta para a Galeria dos Espelhos, continuei a visita. Passando pela Sala da Paz, que fica na outra extremidade da Galeria, chegamos ao corredor paralelo aos dos Apartamentos do Rei. Ali estão os chamados Grand Appartement de La Reine, ou seja, os Apartamentos da Rainha.

Da mesma forma que os do rei, aqui encontramos mais salas extremamente decoradas. São elas:

Quarto da Rainha – era onde a rainha dormia, muitas vezes acompanhada do rei. A decoração atual rememora as 3 rainhas francesas que ali estiveram.

Sala dos Nobres – era uma sala anexa ao quarto da rainha, onde ela promovia audiências solenes e reunia as damas da Corte para uma conversa.

Antecâmara do Grand Couvert – era onde o rei e rainha faziam suas refeições. Somente a família real podia se sentar nas cadeiras. Enquanto isso, seus súditos os assistiam comer. Isso acontecia mais na época de Luís XIV. Seus sucessores preferiam comer em privado.

Sala da Guarda – era o acesso aos Apartamentos da Rainha e onde ficavam, de plantão, os guarda-costas da realeza. Somente o rei, a rainha e o príncipe herdeiro que tinham o privilégio de contar com um deles.

Apartamentos da Rainha

Apartamentos da Rainha

Terminada a visita a estas magníficas salas, a próxima atração é a Galeria das Batalhas. Foi o primeiro museu que surgiu em Versalhes, criado pelo Rei Luís Felipe. Ele contém várias pinturas históricas, dedicadas a “Todas as glórias da França”. Lindo e imperdível.

Outra ala no Palácio, que acabei deixando passar no dia da minha visita, são os Petit Appartement du Roi, ou seja, os Apartamentos Menores do Rei. Eles ficam atrás dos vestíbulos dos Grand Appartement. São mais 12 salas, que datam da época de Luís XIII. Seus descendentes as utilizavam como aposentos privados.

2. O Jardim de Versalhes

Saindo de dentro do palácio, segui para um passeio pelo seu famoso e suntuoso jardim.

Apesar do dia chuvoso e de ser inverno, achei um dos jardins mais lindos e agradáveis que já visitei. Fico imaginando aquilo num dia de sol e em plena primavera...

Jardim de Versalhes

Jardim de Versalhes

Consiste num parque gigantesco, com canteiros finamente decorados, belas fontes, estátuas, monumentos, espelhos d’água, árvores bem podadas...

Sua construção começou em 1661 à mando de Luís XIV, que deu a André Le Nôtre a tarefa de criar um dos maiores e mais belos jardins do mundo. E deve ter dado bastante trabalho, pois o terreno era pantanoso, gigantesco e cheio de desníveis.

Nos anos seguintes, foi sendo aperfeiçoado por outros paisagistas. O resultado final ficou tão magnífico que Versalhes virou referência para outros jardins pelo mundo. E sua fama ainda dura até os dias de hoje.

Há muita coisa a ser vista por lá. O ideal mesmo é passear por ele e ir descobrindo as belas atrações.

Para não me prolongar mais, citarei aqui apenas os principais destaques que você não deve deixar de apreciar nos jardins:

• Os canteiros com motivos geométricos elaborados e as árvores bem cortadas, principalmente as que tem formato de cone;

• Os 2 lagos ornamentais que estão próximas aos fundos do palácio (cada uma com 4 estátuas simbolizando rios da França junto com figuras de ninfas e de crianças);

• O Grande Canal, em formato de cruz e com aproximadamente 1,6 km em sua maior extensão. Desenhado em 1668 por Le Nôtre, na época de Luís XIV, era uma espécie de “mar em miniatura”, pois tinha verdadeiras embarcações navegando por ele: navios com canhões, barcos à vela e até gôndolas venezianas (originais, diga-se de passagem);

• As belas Fonte de Latona (localizada logo após os lagos ornamentais), Fonte de Netuno (na extrema direita, para quem está de costas pro Palácio) e Fonte de Apolo (no início do Grande Canal).

• A Orangerie, que fica num plano mais baixo, na extrema esquerda de quem está de costas para o palácio.

Jardins de Versalhes

Jardins de Versalhes

3. Grand Trianon

Após a visita aos jardins (que acabou sendo curta devido à chuva), peguei um trenzinho que me levou até os chamados Trianon – os palacetes privados da realeza.

A ostentação em Versalhes é realmente um capítulo à parte. Não satisfeitos em mandar construir um dos maiores e mais luxuosos palácios do mundo, com o maior e mais belo jardim que se tinha notícia até então, os soberanos franceses ainda mandaram construir palacetes, dentro de sua propriedade, para quando quisessem "dar um tempo" dos protocolos da Corte e ter um pouco de privacidade...

Minha primeira visita foi ao palacete conhecido como Grand Trianon.

Foi construído em 1687 por Jules Hardouin-Mansart, com objetivo de ser a residência de lazer de Luís XIV e sua família. Reza a lenda que era mais usado como um refúgio, para onde o monarca levava suas amantes.

Grand Trianon

Grand Trianon

Também possui várias salas e aposentos, porém com decoração bem mais simples que as encontradas no palácio principal.

O destaque mesmo é a fachada em mármore do edifício, o belo jardim anexo (basicamente uma miniatura do de Versalhes) e o pilotis central.

4. Petit Trianon e a Vila de Maria Antonieta

Com uma breve caminhada, fui visitar o outro palacete que há em Versalhes: o Petit Trianon.

Petit Trianon

Petit Trianon

Construído entre 1762 e 1768 à mando de Luís XV, em estilo neoclássico, foi utilizado como local privado para seus encontros com sua amante predileta (o motivo de ele não ter usado o Grand Trianon, só Deus sabe...).

Seu sucessor Luís XVI deu o palacete de presente para sua esposa, Maria Antonieta, em 1774. A rainha fez do Petit Trianon a sua residência particular e, reza a lenda, passava a maior parte do tempo por lá. Inclusive, mandou fazer algumas reformas, dando um toque pessoal à pequena propriedade.

Também possui salas e aposentos decorados, no mesmo estilo simples do Grand Trianon. Destaque para a mobília de época, o famoso retrato de Maria Antonieta em uma das salas e o vaso sanitário usado na época.

Nas proximidades do Petit Trianon está a chamada Vila de Maria Antonieta. Infelizmente, a chuva apertou nesse momento e acabei não visitando esta parte.

Maria Antonieta

Maria Antonieta

A vila é mais um símbolo das extravagâncias e futilidades realizadas em Versalhes. Aqui, a rainha mandou construir uma pequena aldeia artificial, com casas típicas do interior, à beira de um lago. E ainda instalou um casal de fazendeiros ali, que eram encarregados de abastecer o palacete com alimentos frescos típicos de fazenda (leite, ovos, queijo...).

Havia ainda, no local, um jardim de estilo inglês (que estava na moda, na época). A aparência se assemelha mais a um bosque do que um jardim, diferente do espaço cheio de estufas e canteiros decorados como se via na França.

Destaque para o Templo do Amor, uma espécie de “coreto” construído em 1778 e um dos lugares preferidos de Maria Antonieta, onde ela costumava organizar festas noturnas.

Como chegar a Versalhes?

• A forma mais barata e prática é pegando o RER, o trem suburbano de Paris.

Pegue a Linha Amarela C5, na direção Versailles Rive Gauche/Château de Versailles. Você saltará na estação final.

Após uma breve caminhada (uns 10 minutos, mais ou menos), você estará chegando ao portão do Palácio.

Atenção: Não esqueça de comprar o bilhete certo para a zona onde está Versalhes (zona 4). Aquele bilhete do transporte público que você está usando para circular apenas pelo centro de Paris não serve. Cuidado, porque há fiscais nos trens e eles cobram uma multa bem pesada se você estiver com o bilhete errado (eu fui abordada por eles, mas felizmente estava com o bilhete certo).

• Uma forma um pouco mais cara, porém utilizando um transporte público mais confortável que o RER, é pegando um trem na Estação Gare Montparnasse em Paris. Ele deixa o visitante na Estação Versailles-Chantiers, que é um pouco mais afastada. Dá para ir caminhando até o palácio, mas se compararmos com quem chega em Versailles Rive Gauche, é mais ou menos o dobro da distância.

• A 3ª opção é alugando um carro. Vá pela estrada em direção a Ruen (A13) e siga pela saída Versailles-Château. Há um estacionamento em frente ao portão principal.

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Informações para quem vai visitar Versalhes

• Prepare-se para andar bastante. O complexo é enorme e ainda há a caminhada da estação do RER até o palácio. Vá com um calçado confortável.

• Quer ter uma pequena amostra do que é o Palácio de Versalhes e seus jardins? Então assista o belíssimo vídeo de propaganda da Dior, feito em 2012.

• O Palácio e os Trianon fecham às segundas. Mas os jardins estão abertos todos os dias

• O site oficial de Versalhes traz várias informações úteis. Confira os dias e horários de abertura e também informações sobre preços do ingresso e tour guiado.

Audioguia está incluso no ingresso. Tem em português.

• Para evitar a fila da bilheteria, há 2 opções: comprar online ou utilizar o Paris Museum Pass.

• No geral, o turista visita todas as atrações no mesmo dia (palácio, jardins e palacetes). Mas é possível visitá-los em separado (só o palácio, só o jardim ou só o Trianon).

• Há várias livrarias e lojas de souvenir no interior do Palácio. Nos jardins há barraquinhas com lanches leves e bebidas. Há também outras lojas e restaurantes, como as filiais da Ladurée e do Café Angelina.

Petit Train – é o trenzinho que transporta o visitante do Palácio de Versalhes até alguns pontos do complexo. É um “circular” que faz o trajeto: Palácio de Versalhes > Petit Trianon > Grand Trianon > início do Grand Canal > Palácio de Versalhes. O ponto de partida fica próximo aos fundos do Palácio. Quem preferir, pode embarcar no trem e fazer o passeio circular, sem saltar. Há uma música (clássica) ambiente e algumas informações históricas dadas no alto-falante. Tem a opção de audioguia. Para mais informações, consulte o site oficial do Petit Train.

• Para você, que está com intenção de visitar a capital francesa, não perca nossa sugestão de roteiro de 6 dias em Paris e também nossas dicas de sobrevivência para quem vai à Paris. Além disso, você também pode conferir outros artigos bem legais relacionados a Cidade Luz, acessando nossa página completa de destinos (Paris e França).

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18 Comentários
  1. Fabiola S. Carvalho

    Oii!! Adorei seu guia Paris. Vou segui-lo. Queria uma dica: meu voo sai as 23:00 de Paris. Tem como fazer late checkout no hotel ou preciso sair as 14:00h? Se tiver que sair, estive pensando em fazer Versailles nesse dia de carro. Aí deixo mala no carro… Vc aconselha?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Fabiola!
      Vc teria que ver com seu hotel, se eles permitem um checkout mais tarde. Alguns não permitem, mas possuem uma sala própria para guardar a bagagem dos hóspedes. Aconselho entrar em contato por e-mail (geralmente eles aceitam se estiver escrito em inglês).
      Fazer Versalhes neste dia tb é uma boa, mas se o dia tiver ruim, vai ser o último dia e não teria como vc trocar (foi o que aconteceu comigo). Não saberia te dizer se teria problema deixar a bagagem trancada na mala do carro, se seria seguro. Mas sempre é um risco, né?!
      Por garantia, acharia melhor tentar ver com o seu hotel se eles guardam a sua mala por lá. Aí vc visita Versalhes em preocupação. Seria o ideal…
      Obrigada pelo elogio ao post de Paris.
      Abs

  2. Lilian de Oliveira

    Oi Fernanda, tudo bom? Irei em agosto para Paris e pretendo visitar Versalhes. Uma dúvida, o Petit Train é pago? Se sim, quanto custa? Obrigada, beijos.

  3. Regina

    Oi Fernanda,
    Estarei em Paris de 29/12 a 01/01. Abri uma conexão somente para passar o revellion. Tenho vontade de conhecer o palacio de Versalhes. Vc acha que vale a pena ir nesta época, já que a paisagem dos jardins não vai estar tão bonita?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Regina!
      Sim, eu tb fui no inverno e a paisagem é também muito bonita. Claro que fica mais linda ainda na primavera, mas a do inverno tem o seu charme.
      O problema é a época que vc vai. Tem que ficar atenta se o palácio abrirá no período do Reveillon.
      Abs

  4. Gabriel Porto

    Oi Fernanda !
    Com o PMP consigo acessar o Grand e Petit Trianon, os Jardins e Villa Antonieta?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Gabriel!
      Sim. O PMP vale como ingresso para visitar todo o complexo de Versalhes.
      A única coisa paga à parte é o trenzinho que leva até o Grand e Petit Trianon.
      Abs

  5. Ana Letícia Castro

    Olá Fernanda tudo bem?
    Estaremos em Paris em Setembro !
    Queremos muito ir ao Palácio de Versalhes!
    Você sabe se em setembro o tempo está bom em Paris? Fiquei receosa com seu relato sobre o tempo no dia deste passeio!
    Desde já agradeço e aguardo.

    At.,
    Ana Letícia

    • Fernanda Rangel

      Oi, Ana!
      É difícil saber ao certo, ainda mais com essas mudanças climáticas que estamos presenciando ultimamente. Mas de um modo geral, setembro ainda é verão e o clima costuma ser ameno.
      Eu visitei em fevereiro, em pleno inverno. peguei dias lindos em Paris, mas corri o risco e deixei Versalhes pro final da viagem e me dei mal. Mas consegui visitar os Trianons e o palácio tranquilamente. Só fiquei triste porque gostaria de ter aproveitado melhor o jardim.
      O que vc pode fazer é tentar visitar logo no começo da viagem á Paris. Se o tempo tiver ruim no dia escolhido, aí vc tenta colocar a visita para uns dias depois.
      Espero que dê tudo certo e que vc pegue um tempo firme pra visitar o jardim e os Trianon, que são liiiindos!
      Abs

      • Ana Letícia

        Obrigada Fernanda ! Farei isso mesmo ! Olhei a previsão do tempo para as nossas datas e não estão muito animadoras acredita !? Lkkkk
        Vamos no final de setembro ! Mais próximo da viagem verificarei novamente ! Você me indica algum site legal de previsão ? Mais uma vez obrigada ! Bjs

  6. MARIA EDUARDA

    Cara eu preciso saber quantos turistas visitam o palacio

    • Fernanda Rangel

      Cara, isso é uma pergunta difícil de responder… Acho que nem a administração de Versalhes teria um número padrão pra te dar.
      Mas posso te dizer que é uma atração bastante procurada e vive cheia, em qualquer época do ano. Se programar tudo com antecedência, comprando ingresso online ou adquirindo o Paris Museum Pass, dificilmente a multidão de turistas será um problema para a sua visita.
      Abs

  7. Jussara Pontes da Cruz

    Olá Fernanda, adorei as informações. Eu fui a Versalhes há muito tempo, exatamente há 21 anos, como passa rápido! Eu não fui ao trianon e a vila da Maria Antonieta. Minha amiga acabou de chegar de Paris e me falou dela. Aí resolvi pesquisar os museus e achei este blog. Adorei a parte histórica, amo muito isto!!! Parabéns a todos pelo site. Eu pretendo voltar a Paris e Londres tb, pq sempre tem alguma coisa para você ver, conhecer.

    • Fernanda Rangel

      Oi, Jussara!
      Obrigada pelo elogio! 😀
      Eu tb adoro história e estar em lugares-chave onde tudo aconteceu é realmente mágico. Talvez seja por isso que ame tanto visitar a Europa.
      Quando voltar à Paris (e a Londres), venha nos contar como foi, ok?!
      Abs

  8. larissa

    ei boa tarde,seguindo pelo mapa interativo,percebi que voce provavelmente entrou pela entrada B do palacio,que é a mais proxima da capela real,mas no site diz que é uma entrada reservada para grupos…você tem algum roteiro ou como posso adaptar esse seu pela entrada A?
    outra coisa,o museu fornece algum mapa la?
    obrigada

    • Fernanda Rangel

      Oi de novo, Larissa!
      Estando de frente para o palácio, eu entrei pela porta da esquerda (Entrada A), já que estava de posse do Paris Museum Pass. Se eu não o tivesse (ou nenhum ingresso comprado previamente), eu teria que me dirigir primeiro para a bilheteria, para depois ir pra lá.
      A entrada de grupos é a B, que fica à direita de quem está de frente para o palácio.
      E sim, há mapas disponíveis no local, além de audioguias. E tb há um aplicativo que vc pode baixar no seu celular e usar de guia durante a visita.
      Abs

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